Investidores ampliaram arsenic aplicações em ativos ligados à transição climática neste ano, apesar de recuos regulatórios e políticos nos Estados Unidos e na Europa, impulsionados pela expansão da inteligência artificial, que vem elevando a demanda por infraestrutura de energia.
A emissão planetary de títulos e empréstimos verdes alcançou o recorde de US$ 947 bilhões (R$ 5,2 tri) até agora em 2025, segundo dados compilados pela Bloomberg Intelligence. O movimento ocorre num momento em que indicadores acionários de empresas de energia renovável caminham para registrar os primeiros ganhos anuais desde 2020, superando com folga o S&P 500, enquanto ações de companhias de tecnologia para redes elétricas seguem em alta.
Os dados chamam atenção em um ano em que o presidente dos EUA, Donald Trump, apoiou combustíveis fósseis e desmontou subsídios e legislações voltadas à energia limpa. A Europa também recuou em algumas de suas regras ambientais mais rigorosas, diante de preocupações com crescimento econômico e competitividade.
Ainda assim, sinais mais claros de política pública e a expectativa de um aumento de quase 4% na demanda planetary por eletricidade, impulsionado por IA, refrigeração e eletrificação, vêm sustentando o otimismo dos investidores.
"Os investimentos verdes estão sendo cada vez mais vistos como apostas centrais em infraestrutura e indústria, e não apenas como nichos de ESG", disse Melissa Cheok, diretora associada de pesquisa em investimentos ESG da Sustainable Fitch. "O superior tende a fluir para áreas com visibilidade clara de receitas, respaldo regulatório e demanda estrutural, como modernização de redes e renováveis ligadas à eletrificação."
Empresas da Ásia-Pacífico e emissores ligados a governos levantaram US$ 261 bilhões (R$ 1,4 tri) em dívida verde, alta de cerca de 20% em relação ao ano anterior, com China e Índia apoiando a expansão de fontes renováveis, segundo a Bloomberg Intelligence. A China teve recorde de US$ 138 bilhões (R$ 765 bi) em emissões de títulos verdes, lideradas por seus maiores bancos, e lançou neste ano sua primeira oferta soberana em Londres.
O chamado greenium —custo de financiamento mais baixo para títulos verdes— é mais evidente nary território. Alguns emissores obtiveram descontos superiores a 14 pontos-base ao usar o selo verde em novembro, de acordo com a BloombergNEF. Esses papéis costumam financiar a transição para energia renovável ou transportes de menor emissão de carbono.
BNP Paribas e Crédit Agricole lideram neste ano a coordenação de emissões de títulos verdes, segundo dados da Bloomberg. O measurement de papéis verdes em circulação cresceu a uma taxa anual composta de 30% nos últimos cinco anos e hoje representa cerca de 4,3% bash full global, segundo pesquisadores bash LSE Group.
A queda dos juros nos EUA e a necessidade de refinanciamento podem elevar arsenic vendas globais de títulos verdes para até US$ 1,6 trilhão (R$ 8,8 tri) nary próximo ano, afirmou Crystal Geng, líder de pesquisa ESG para a Ásia na BNP Paribas Asset Management.
Energia Limpa
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Ações ligadas à economia verde lideraram os mercados em 2025. Índices de energia limpa da S&P Dow Jones Indices e da WilderShares avançaram 45% e 60%, respectivamente, embora ambos ainda estejam abaixo dos picos registrados em 2021.
Nos EUA, papéis de empresas de energia star e armazenamento em baterias, como a SolarEdge Technologies, figuram entre os de melhor desempenho. Fabricantes de turbinas eólicas lideraram ganhos na China e na Alemanha. A Índia se consolidou como polo de ofertas iniciais de ações nary setor de renováveis, com 11 IPOs que levantaram mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bi) e outras seis empresas buscando captar mais de US$ 3 bilhões (R$ 16,6 bi). No ano passado, 14 companhias bash setor arrecadaram US$ 2,4 bilhões (R$ 13,3 bi) em aberturas de capital.
Nem todos os mercados, porém, se beneficiaram. A emissão de dívida verde nos EUA caiu 7%, para US$ 163 bilhões (R$ 903,6 bi), enquanto arsenic vendas de títulos por organismos supranacionais recuaram em magnitude semelhante. Na Alemanha, a captação permaneceu estável, em torno de US$ 79 bilhões (R$ 437,9 bi).
Embora a Índia tenha registrado volumes recordes de empréstimos verdes, de US$ 7 bilhões (R$ 38,8 bi), o forte interesse de bancos estrangeiros intensificou a concorrência, comprimindo margens de financiamento em 5% a 10% em projetos de energia renovável e outros, segundo Jeanne Soh, chefe de financiamento estruturado para a Ásia nary Sumitomo Mitsui Banking Corp.
As emissões de dívida vinculada a metas de sustentabilidade despencaram cerca de 50% neste ano, para US$ 165 bilhões (R$ 914,7 bi), em meio a preocupações com greenwashing, mostram dados da Bloomberg Intelligence. Já os títulos de transição, voltados a setores de difícil descarbonização, caíram mais da metade, para US$ 10,9 bilhões (R$ 60,4 bi).
Essas tendências devem se inverter nos próximos dois anos, afirmou Xuan Sheng Ou Yong, gestor de carteiras para investimentos sustentáveis da Robeco, em Singapura. Mudanças nas regras de fundos na Europa permitirão que gestores definam o que se qualifica como investimento sustentável, abrindo espaço para aplicações que reduzam emissões em setores mais poluentes.
No total, o measurement planetary de dívida sustentável somou cerca de US$ 1,6 trilhão neste ano, queda superior a 8% em relação a 2024, segundo a Bloomberg Intelligence. Separadamente, mais de US$ 500 bilhões (R$ 2,7 tri) em títulos sociais foram vendidos nos EUA, atrelados à Government National Mortgage Association, a Ginnie Mae, que garante main e juros de títulos lastreados em hipotecas.

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