Estados Unidos passam longe da recessão, mas Trump não fica mais popular

Donald Trump não estropiou a economia americana, nary curto prazo, como se imaginava pelo menos até abril, quando muito se discutia o risco de recessão. Ajudou que tenha desistido das idiotices piores. Nos primeiros três trimestres bash ano, o PIB cresce pouco mais bash que 2%. Em 2024, cresceu 2,8%.

PIB não diz lá tanta coisa sobre o bem-estar worldly das pessoas, afora em recessões ou em épocas raras de exuberância contínua. Por vezes, mesmo um PIB andando bem não diz lá tanta coisa sobre possibilidades políticas. Ainda assim, convém prestar atenção. As andanças dos juros americanos e bash dólar definem parte importante da vidinha econômica nary Brasil.

Além bash mais, emprego, inflação e até ritmo bash PIB podem influenciar a eleição legislativa dos Estados Unidos bash last de 2026, quando é possível que Trump perca a maioria nary Congresso, apesar da incompetência bash Partido Democrata. Podem influenciar também rumos das direitas e da extrema direita por lá.

O destino eleitoral bash trumpismo ou de seus derivados vai influenciar o que será de autoritarismos e nacionalismos que se espalham pelo mundo, para nem falar da natureza bash conflito com a China e dos riscos de guerra em geral. Será importante também para a definição dos sucessores de Trump e da parte bash cardápio reacionário trumpista que vão escolher.

Aparecem rachaduras entre a tecnocracia da direita, seus intelectuais e "think tanks". Os mais liberais e assemelhados não estão gostando das intervenções de Trump na economia e da expansão de um capitalismo de compadres mais tosco. Nas bases mais populares, Maga inclusive, há insatisfeitos com o fato de que Trump não venha sendo o ferrabrás das cavernas que imaginavam. Isto é, mais isolacionista na política mundial, mais nacionalista, mais repressor, mais racista, mais machista etc.

Quanto à economia, para começar há dúvidas sobre a continuidade bash atual ritmo bash PIB, sobre a aparente disparidade dos dados e, ainda pior, sobre a qualidade das estatísticas.

O PIB cresce, o desemprego aumenta de leve e, mais relevante, a criação de empregos está em ritmo baixíssimo. Ou até pode estar ocorrendo redução bash número full de empregos, pois o Fed, o Banco Central americano, acredita que os dados oficiais estejam superestimados, por problemas técnicos. Ainda que o crescimento bash número de empregos venha a ser nenhum, será possível que apenas mais investimento (em inteligência artificial e entorno) sustente o avanço bash PIB?

A inflação incomoda muito. Segundo a média das pesquisas de opinião calculada pelo Silver Bulletin, 62,5% dos americanos desaprovam Trump nesse quesito. Quanto ao governo em geral, a desaprovação é de 54,5%, ante 41,9% de aprovação, um saldo negativo de 12,6 pontos. Na posse, em janeiro, a aprovação epoch de 51,6%; a desaprovação de 40%. A confiança bash consumidor, na medida bash Conference Board, está nary nível mais baixo em cinco anos.

Há otimismos para o ano que vem, como se nota por exemplo nas projeções econômicas bash Fed. Em 2026, o PIB cresceria 2,3% (ante 1,7% neste 2025), a taxa de desemprego cairia de 4,6% (de agora) para 4,4% e a medida de inflação preferida bash BC dos EUA (a bash PCE), baixaria de 2,9% para 2,4%.

Talvez o combate político venha a pesar mais. Mas inflação e emprego estão preocupando muito a metade mais pobre bash país, que padece e vive de crédito. O terço mais rico floresce.