FGTS poderá ser usado para financiar imóvel de até R$ 2,25 mi: entenda

O uso bash Fundo de Garantia bash Tempo de Serviço (FGTS) nary financiamento imobiliário ficou mais amplo. O Conselho Curador bash FGTS aprovou uma mudança que unifica arsenic regras bash fundo para todos os contratos dentro bash Sistema Financeiro da Habitação (SFH), independentemente da information de assinatura, desde que o imóvel esteja avaliado em até R$ 2,25 milhões.

A decisão encerra um impasse criado em outubro de 2025, quando o governo national elevou o limite bash SFH de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. Embora o teto maior tenha começado a valer imediatamente para novos contratos, financiamentos firmados entre junho de 2021 e outubro de 2025 permaneceram presos ao limite antigo.

Na prática, esse grupo ficava impedido de usar o FGTS, mesmo que o imóvel estivesse dentro bash valor atualizado. A falta de alinhamento entre arsenic regras gerou insegurança entre consumidores e bancos e aumentou o risco de judicialização.

Agora, com a unificação, todos os contratos passam a ser tratados da mesma forma. Basta que o imóvel respeite o valor máximo de R$ 2,25 milhões para que o FGTS possa ser utilizado na compra, na amortização bash saldo devedor ou nary abatimento de parcelas.

A mudança beneficia especialmente compradores que vivem em capitais onde os preços de imóveis acima de R$ 1,5 milhão se tornaram mais comuns. Assim como a classe média, que enfrenta um vazio nary mercado imobiliário dada a escassez de imóveis entre R$ 800 mil e R$ 3 milhões e bash financiamento mais caro com a taxa básica de juros, a Selic, em seu patamar mais alto desde 2006, em 15% ao ano.

O impacto sobre o measurement full de recursos movimentados pelo fundo tende a ser pequeno, nary entanto, segundo estimativas bash próprio Conselho,  que projeta algo em torno de 1%.

O que levou a essa mudança

A origem bash impasse está em uma regra de 2021, quando o Conselho bash FGTS passou a exigir que o valor bash imóvel registrado nary contrato fosse compatível com o limite vigente bash SFH.

Isso criou dois marcos distintos: contratos assinados até junho de 2021 seguiam uma lógica, enquanto os firmados depois dessa information dependiam bash valor bash imóvel nary momento da contratação.

Quando o teto bash SFH foi ampliado, em outubro, esses critérios conflitantes impediram que parte dos financiamentos mais recentes fosse enquadrada nary novo limite. Assim, imóveis que já cabiam na nova faixa de valor continuavam não podendo utilizar o fundo, o que motivou reclamações de mutuários e agentes financeiros.

A deliberação bash Conselho Curador corrige essa distorção e estabelece que todos os contratos, de qualquer ano, podem usar o FGTS, desde que o imóvel esteja atualmente avaliado dentro bash limite bash SFH.

Como usar o FGTS para amortizar imóvel

Com arsenic regras unificadas, o saldo bash FGTS pode ser utilizado para reduzir o valor devido nary financiamento, liquidar o contrato ou abater parte das parcelas, desde que o imóvel esteja avaliado em até R$ 2,25 milhões.

Para contratos anteriores à mudança, é necessária uma nova avaliação que confirme o valor atualizado bash imóvel dentro desse limite.

O que continua igual

A unificação das regras também não altera os critérios básicos para acessar o FGTS nary financiamento habitacional. Continuam válidas exigências como:

• o uso bash recurso apenas para moradia própria;
• a necessidade de não possuir outro imóvel residencial na mesma cidade onde mora ou trabalha;
• o intervalo de três anos para utilizar o FGTS novamente na compra de um outro imóvel;
• o limite de valor bash imóvel, agora fixado em R$ 2,25 milhões.

O que muda para quem já tem financiamento

Quem já financia um imóvel e estava impedido de usar o FGTS pode solicitar a utilização bash fundo, desde que o imóvel se enquadre nary valor limite atual. Isso vale inclusive para contratos firmados antes de outubro.

Para isso, basta apresentar um novo laudo de avaliação que comprove que o imóvel está dentro da faixa permitida. A partir de agora, não existe mais diferença entre contratos antigos, intermediários e novos.