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Golpes com IA: 4 sinais de alerta para evitar fraudes

É possível usar algumas técnicas para descobrir se um golpe online, como e-mail ou mensagem de phishing, foi feito com a ajuda de ferramentas de inteligência artificial. É importante prestar atenção aos sinais, afinal, os golpistas podem usar a IA para fazer com que o conteúdo da fraude pareça mais verdadeiro. Pensando na sua segurança virtual, o TechTudo fez uma lista com quatro sinais para auxiliar a identificar um golpe feito com plataformas de IA. Confira as dicas e saiba como aumentar a sua segurança.

 Reprodução/Getty Images Lista aponta dicas para identificar golpes virtuais feitos com ajuda de IA; confira — Foto: Reprodução/Getty Images

1. Analise a linguagem do e-mail

 Reprodução/Freepik E-mails de phishing criados com IA podem apresentar um tom que não é natural — Foto: Reprodução/Freepik

Antes do boom dos chatbots de IA, como ChatGPT, Gemini Google e DeepSeek, os golpes virtuais em mensagens e e-mails costumavam ser mais fáceis de detectar, já que apresentavam muitos erros de gramática ou ortografia. Porém, atualmente, os golpistas podem usar plataformas de inteligência artificial para auxiliar na redação e na revisão dos conteúdos fraudulentos.

Por isso, é importante analisar a linguagem do e-mail para tentar detectar se o texto foi gerado por IA. Conteúdos feitos totalmente por inteligência artificial podem apresentar um fluxo de frases que não é natural e não se parece com a escrita de um humano. Em muitos casos, é possível notar a repetição de palavras, além de termos de linguagem excessivamente formal, como “crucial”, “potencialmente”, entre outros. Por isso, a dica é prestar bastante atenção na linguagem utilizada.

2. Esteja atento aos sinais de deepfake

 Divulgação/Getty Images Deepfake cria vídeos falsos de pessoas falando ou fazendo algo que não ocorreu na vida real — Foto: Divulgação/Getty Images

Outro ponto de atenção são os golpes em vídeo, no qual os criminosos podem usar IA para produzir deepfake, técnica que consiste em usar ferramentas de inteligência artificial para criar vídeos falsos fingindo que determinadas pessoas falaram ou fizeram algo que não ocorreu na vida real. Assim, os golpistas criam vídeos falsos usando fotos e vídeos de uma pessoa que a vítima conhece. Em seguida, fazem chamadas de vídeo para forçar as vítimas, como os idosos, a passarem informações confidenciais, como dados pessoais ou bancários.

3. Verifique se a voz é robótica

 Reprodução/Getty Images Ao receber uma ligação suspeita, verifique se a voz é robótica — Foto: Reprodução/Getty Images

Os criminosos também podem usar a IA para aplicar o phishing de voz, também chamado de vishing. Isto porque a inteligência artificial pode auxiliar os golpistas a clonarem vozes para imitar um familiar ou conhecido da vítima e pedir dinheiro, por exemplo. Portanto, preste atenção caso receba uma ligação inesperada, especialmente se a pessoa estive pedindo dinheiro imediatamente.

Verifique se a voz soa um pouco robótica, com pausas suspeitas ou padrões de fala incomuns, por serem sinais de que se trata de uma clonagem de voz. Além disso, analise se a fala apresenta inconsistências ou discrepâncias que também podem ser um alerta de que se trata de um golpe.

4. Preste atenção nos sinais de alerta comuns de e-mails de phishing

 Reprodução/Internet Golpe de phishing costuma apresentar links e URLs suspeitas — Foto: Reprodução/Internet

Por fim, mesmo com o uso de ferramentas de IA para tornar os golpes de phishing mais difíceis de detectar, siga prestando atenção nas características clássicas deste tipo de fraude. Alguns sinais de alerta comuns são, por exemplo, e-mails suspeitos que se passam por empresas ou marcas e podem ter algum erro de digitação.

Também é comum que a vítima receba links desconhecidos ou arquivos não solicitados. Outro alerta são as URLs suspeitas, com erros ortográficos ou palavras aleatórias, que podem indicar que se trata de uma página fraudulenta. Portanto, desconfie do contato de empresas, como bancos, lojas ou qualquer outro serviço, principalmente se pedirem dados pessoais, senhas ou pagamentos.

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