Segundo Wiziack, a recuperação esperada não veio, apesar de tentativas de ampliar receitas e buscar sinergias com a Caixa. O Ministério da Fazenda exige garantias antes de liberar empréstimos, e o cenário permanece indefinido, agravado por trocas na presidência e pressão do setor privado.
Ninguém sabe muito bem o que fazer com os Correios. É uma empresa complicada, porque você não pode privatizar o serviço postal, teria que mudar a Constituição para poder fazer isso. No serviço que é rentável, os Correios competem com gigantes das entregas. É uma briga pesada. Muitos defendem a privatização dos Correios. O fato é que esse governo não quer privatizar os Correios e esse é um tabu ali. O ministro [Fernando] Haddad está com um 'problemão' no colo. Não sei até que ponto o ministro das Comunicações [Frederico Siqueira] tem atuado nesse sentido. Há reclamações do Planalto em relação a isso. A expectativa é que na próxima semana haja um plano concreto em relação aos Correios.
Julio Wiziack
Em meio à crise financeira vivida pelos Correios, Fabiano Silva dos Santos pediu demissão da presidência da estatal em julho. Quem assumiu em seu lugar foi Emmanoel Schmidt Rondon, funcionário de carreira do Banco do Brasil e considerado um "quadro técnico" pelo governo federal.
A empresa dos Correios é igual montanha-russa, está sempre subindo, descendo. A gente tem que se lembrar que quando começou o governo Lula 3, o então presidente dos Correios [Fabiano Silva dos Santos] mencionava rombo deixado pela gestão Bolsonaro de, se não me falha a memória, um bilhão e meio de reais, que conseguiram reduzir para em torno de 800 milhões. Bom, ele deixou o cargo e a gente sabe agora que o prejuízo é de 6 bilhões pelo menos até esse último trimestre. Não sabemos até o momento o que aconteceu.
Julio Wiziack
Os Correios negaram três pedidos de acesso ao plano de reestruturação da estatal, que previa inicialmente, entre outras medidas, um aporte de R$ 20 bilhões.
A companhia negou três pedidos de acesso via LAI (Lei de Acesso à Informação). As solicitações foram feitas entre os dias 26 e 27 de novembro para a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). As negativas de acesso foram emitidas entre anteontem e ontem. A LAI foi sancionada em 2011 e regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas.

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