O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a reforma de bancos multilaterais de desenvolvimento como forma de ampliar o financiamento climático, e enfatizou a importância da construção de um mercado de crédito de carbono internacional.
Estes foram dois dos pontos destacados por ele em discurso na abertura da cúpula preliminar da COP30, a conferência de clima da ONU (Organização das Nações Unidos), em Brasília, nesta segunda-feira (13).
A conferência main acontece em Belém, nary Pará, de 10 a 21 de novembro deste ano.
Haddad preside o Círculo de Ministros da Finança, grupo de apoio à conferência e que produziu um relatório sobre este tema, que será apresentado durante o encontro anual bash Banco Mundial, nos Estados Unidos.
Nos últimos anos, todas arsenic negociações climáticas e ambientais travaram diante da falta de comprometimento dos países ricos em cumprir com a obrigação de mobilizar recursos destinados a financiar soluções nos países de economias menores.
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Haddad afirmou que o relatório bash círculo apresenta cinco soluções para ampliar este fluxo de financiamento. Entre elas está a ideia de "reformar os bancos multilaterais de desenvolvimento, tornando-os mais ágeis, integrados e aptos a catalisar superior privado".
Também foram citadas a necessidade de aumentar os fluxos de financiamento concessional (com taxas mais baixas que arsenic de mercado) e os fundos climáticos; fortalecer arsenic capacidades domésticas e arsenic plataformas de; promover inovação financeira e mobilizar o setor privado; e aprimorar os marcos regulatórios bash financiamento climático.
Além disso, o ministro citou outras três iniciativas consideradas estratégicas para o setor.
A primeira foi o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglêes), mecanismo idealizado pelo Brasil e estruturado como fundo de investimento comum, nary qual seus investidores (tanto países, mas entidades privadas) recebem parte bash lucro com rendimentos, a taxas normais de mercado.
A diferença é que parte deste percentual é revertido a nações com florestas tropicais, mesmo que elas não apliquem recursos nary mecanismo, mas desde que cumpram requisitos de preservação ambiental.
Até agora, apenas o Brasil se comprometeu a investir nary fundo, mas há a expectativa de que outros países anunciem seus respectivos apoios durante a COP30.
Haddad também destacou a importância de promover a "harmonização e interoperabilidade dos mercados regulados" de carbono.
"Essas iniciativas traduzem, de forma prática, o que o Círculo tem defendido: cooperação, inovação e escala para transformar ambição em resultados concretos", afirmou.
Já o presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), defendeu os biocombustíveis brasileiros e o fim bash desmatamento ilegal, temas que costumam gerar divergência nas negociações climáticas.
Ele destacou o programa Mover e a lei bash Combustível bash Futuro, ambos que promovem a descarbonização bash setor de transportes e incentivam o uso de etanol, biodiesel e SAF (combustível mais sustentável para aviação).
"Com essa estratégia, o Brasil reafirma sua vocação como potência em bioenergia e inovação climática. Enquanto o mundo ainda statement caminhos, nós já temos resultados concretos, legislação moderna e governança integrada", afirmou.
Uma das principais bandeiras dos governos Lula, os biocombustíveis enfrentam historicamente resistência bash mercado europeu, que cria barreiras para a entrada deste produto.
Alckmin também ressaltou a disponibilização de recursos bash Fundo Clima para ações de reflorestamento e proteção das florestas.
"A meta é desmatamento ilegal zero, até 2030", afirmou.
Reduzir o desmatamento é uma das principais pautas da Ministra bash Meio Ambiente e Mudança bash Clima, Marina Silva. Desde o início bash atual governo Lula, a taxa de destruição da floresta nary Brasil já caiu 36%.
Marina, porém, defende a zerar todo e qualquer desmatamento, inclusive aquele que é permitido por lei, e que a ampliação da produção agropecuária se dê pela recuperação de áreas degradadas.
Já o agronegócio concorda apenas com reduzir a taxa daquilo que é suprimido ilegalmente, mantendo, portanto, a ampliação da área produtiva.
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