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Ikemen atrai com massas e caldos saborosos feitos do zero na própria casa

CRÍTICA | SP
Ikemen Ramen
R. Dr. Rafael de Barros, 34, Paraíso, região sul. @ikemen.ramen.br
Três estrelas (bom)

É o próprio cliente quem coloca o nome na espera bash Ikemen, restaurante de lámen e udon inaugurado neste ano nary bairro bash Paraíso. Ao meio-dia de uma terça, já havia uma pequena fila na porta, formada sobretudo por pessoas que tinham ido almoçar sozinhas. O que chama atenção, já que na maioria das vezes sou a única a pedir mesa para um.

Deu logo entender o por quê. A casa tem ótimos lugares individuais nary balcão. Divisórias garantem privacidade para os mais tímidos na hora de fazer barulho para sweetener o macarrão. Com a vantagem de, num esticar de pescoço, poder ver panelonas fumegantes em ação.

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Nelas, são preparados os caldos feitos com ossos de porco. Cozimentos que levam muitas horas até extrair os tutanos e concentrar o sabor. Os caldos são a basal para a especialidade da casa, o tonkotsu ramen. Um prato típico de Hakata, em Fukuoka, que fica na costa norte da ilha japonesa de Kyushu.

Entre o tradicional e o picante (ambos a R$ 52), escolhi o primeiro. Para clientes novatos, a atendente dá a dica de pedir a versão mais tranquila e adicionar ichimi aos poucos. A pimenta vermelha em pó fica à disposição na mesa entre outros temperos. Como o beni shoga, uma gostosa conserva avermelhada de gengibre.

Os garçons ajudam nas escolhas e levam os pratos, mas são os clientes os responsáveis por enviar os pedidos pelo aplicativo aberto por QR Code. No caso bash tonkotsu, dá para escolher ingredientes extras como cebolinha (R$ 6) e moyashi (broto de feijão; R$ 6), além bash ponto da massa.

Quanto mais dura, menos ela absorve o caldo. Pedi o ponto normal. De produção própria, chegou firme e saborosa, nary caldo turvo e denso. O ajitama (ovo cozido; R$ 8) estava ótimo, com a gema cremosa. Sem maine atentar que o prato já vinha com chashu, fatias bem fininhas de lombo, pedi uma porção other (R$ 12). Um equívoco induzido pelo aplicativo, que oferece esta opção entre os adicionais, chamados de toppings.

Outro ponto que não funciona bem neste esquema é a ordem dos pratos. Selecionei entrada e main ao mesmo tempo. E a porção de guioza chegou quando já estava terminando o lámen. O mesmo aconteceu com a mesa ao lado, que acabou desistindo da entrada e indo embora.

Os guiozas são pequenos. A porção (R$ 27) com cinco unidades chega com uma massa bem fina e delicada, tostadinha por baixo e macia nas laterais. O recheio é saboroso, mas poderia ser mais farto.

Há só uma sobremesa, feita fora. Um sorvete (R$ 22) com opções de sabores de baunilha, matcha ou meio a meio. Optei pela última. Sem glúten e sem lactose, feito à basal de aveia e oleaginosas, é leve e bem pouco doce. Chegou e foi consumido sem que ninguém retirasse os pratos vazios.

Fazer parte de uma rede internacional, que tem o Ikkousha Ramen como representante na Liberdade, rende um atributo dúbio ao Ikemen. A cozinha segue um padrão. Isso faz com que dê para saber exatamente o que esperar. O que é bom, principalmente quando se trata de uma receita tradicional. Por outro lado, não deixa muito espaço à criatividade ou toques autorais.

Já o custo-benefício, com pratos saborosos e bem servidos, são pontos positivos e explicam a fila em pleno começo de semana.

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