A Cisjordânia é um território palestino parcialmente governado pela Autoridade Palestina, controlada pelo partido Fatah, adversário político do grupo terrorista Hamas. Israel exerce controle militar e de movimento no território, e também controla enclaves destinados a israelenses assentados.
Os assentamentos são considerados ilegais pelo direito internacional e entidades como a ONU, além de inviabilizarem o estabelecimento de um Estado palestino.

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O anúncio deste domingo eleva o número total de novos assentamentos nos últimos anos para 69, um novo recorde, segundo Smotrich, que tem impulsionado uma agenda de expansão da ocupação israelense na Cisjordânia.
Os mais recentes incluem dois locais de onde os colonos haviam sido à força pelo governo do então premiê Ariel Sharon em 2005, em meio a um esforço para cumprir os Acordos de Oslo, firmados por Israel e pelo Fatah nos anos 1990.
A aprovação aumenta o número de assentamentos na Cisjordânia em quase 50% durante o mandato do atual governo de Netanyahu. Em 2022, havia 141 assentamentos em toda a Cisjordânia. Após a última aprovação, esse número sobe para 210, de acordo com o Peace Now, um grupo de monitoramento contra os assentamentos.
Os assentamentos são amplamente considerados ilegais pelo o direito internacional. O gabinete de Smotrich afirmou que a aprovação do gabinete ocorreu em 11 de dezembro e que o assunto era tratado como secreto até então.
Os assentamentos representam o mais recente golpe contra o Estado palestino.
O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, durante uma coletiva de imprensa sobre a expansão dos assentamos de Israel — Foto: Reuters/Ronen Zvulun/File Photo
A aprovação ocorre em um momento em que os EUA pressionam Israel e o Hamas a avançarem com a segunda fase do cessar-fogo em Gaza, cuja primeira fase entrou em vigor em 10 de outubro. O plano mediado pelos EUA prevê um possível "caminho" para um Estado palestino, algo que os assentamentos visam impedir.
A decisão do gabinete incluiu a legalização retroativa de alguns postos avançados de assentamentos ou bairros de assentamentos já existentes, bem como a criação de assentamentos em terras de onde palestinos já haviam sido evacuados, informou o Ministério das Finanças.
Os assentamentos podem variar em tamanho, desde uma única residência até um conjunto de prédios altos.
O ministério afirmou que dois dos assentamentos legalizados na última aprovação são Kadim e Ganim, dois dos quatro assentamentos da Cisjordânia desmantelados em 2005, como parte da retirada de Israel da Faixa de Gaza.
Houve diversas tentativas de reestabelecê-los depois que o governo de Israel revogou, em março de 2023, uma lei de 2005 que evacuava os quatro postos avançados e proibia israelenses de retornarem às áreas.
Israel capturou a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Gaza — áreas reivindicadas pelos palestinos para um futuro Estado — na guerra de 1967. Mais de 500 mil judeus foram assentados na Cisjordânia, além de mais de 200 mil em Jerusalém Oriental.
O governo de Israel é dominado por defensores de extrema-direita do movimento de colonização, incluindo Smotrich e Itamar Ben-Gvir, que supervisiona a polícia do país.
A expansão dos assentamentos é agravada por uma onda de ataques contra palestinos na Cisjordânia nos últimos meses.
Durante a colheita de azeitonas em outubro, colonos em todo o território palestino lançaram uma média de oito ataques diários, o maior número desde que o escritório humanitário das Nações Unidas começou a coletar dados, em 2006. Os ataques continuaram em novembro, com a ONU registrando pelo menos mais 136 até 24 de novembro.
Colonizadores queimaram carros, profanaram mesquitas, saquearam fábricas e destruíram plantações. As autoridades israelenses pouco fizeram além de emitir condenações ocasionais à violência.
O Ministério da Saúde palestino da Cisjordânia informou que dois palestinos, incluindo um jovem de 16 anos, foram mortos em confrontos com o Exército israelense na noite de sábado (20), no norte da Cisjordânia.
O Exército israelense disse que um "militante" foi morto a tiros após atirar um bloco de concreto contra tropas em Qabatiya, e outro foi morto após lançar explosivos contra tropas que operavam na cidade de Silat al-Harithiya.
O Ministério da Saúde palestino identificou o palestino morto em Qabatiya como Rayan Abu Muallah, de 16 anos. A mídia palestina divulgou imagens de segurança do incidente, nas quais o jovem parece sair de um beco e é baleado por soldados enquanto se aproxima deles sem atirar nada. Os militares israelenses disseram que o incidente está sendo investigado.
O Ministério da Saúde identificou o segundo homem como Ahmad Ziyoud, de 22 anos.
Os militares israelenses intensificaram as operações militares na Cisjordânia desde outubro, quando o cessar-fogo em Gaza entrou em vigor.

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