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Jornalistas sudestinos que tanto 'voduzaram' Belém estão apaixonados

O primeiro-ministro alemão festejou dar o fora de Belém, embora tenha passado poucos dias aqui. No entanto, o verão alemão mata e o daqui, não. Aqui, nary verão, chove todos os dias. No inverno, chove o dia todo. Estamos nary last bash verão. De vez em quando a chuva dá a impressão de ser o fim bash mundo. Mas passa em 20 minutos. As ruas enchem de água. Os homens passam asfalto em tudo e a água precisa escoar. Em outros 20 minutos, está tudo bem e até fresquinho.

As ruas estão cheias de gente. Nos pontos turísticos, quase não há espaço. Conversei com um americano. Pediu um cigarro. Abriu a carteira com dólares. Não precisa. Morou em Salonica, Grécia. Está adorando. Seus amigos se encharcam de maniçoba e cachaça de jambu. Lábios tremendo.

A ONU não gostou das manifestações. E daí. As pessoas querem falar. Indígenas, quilombolas, paraenses, todos atingidos pelos danos climáticos. O presidente Lula disse que acabou a fase das promessas. Chegou a hora da onça beber água. Tédoidé?

Os canadenses estavam boquiabertos nary Crocodilo, aparelhagem sonora, chamada também de "treme terra", cujo símbolo é um gigantesco "croc" cheio de luzes e olhar malicioso.

No domingo de folga houve engarrafamento de canoas atravessando para o Combu, onde bares, restaurantes e hotéis são uma delícia, inclusive com vista para o skyline de Belém e seus prédios ao fundo. Moro em uma selva de concreto com 2 milhões de habitantes, fincada na maior floresta tropical bash mundo. Quando essas duas realidades se encontram, tudo pode acontecer.

Os canadenses estavam boquiabertos nary Crocodilo, aparelhagem sonora, chamada também de "treme terra", cujo símbolo é um gigantesco "croc" cheio de luzes e olhar malicioso. Na chamada Bluezone, indígenas tentam invadir, rodas de carimbó contagiam e gringos vêm e vão apressados, com suas mochilas e algum adereço local, tipo um brinco "Égua" na orelha.

O governo deu uma guaribada na cidade. O Parque recebe a COP30. Tráfego intenso. Babel. Passam africanos com turbantes e longas batas, passam dançarinos de carimbó que saíram de um show. Há filas nos espaços dos países para ganhar brindes.

Gilberto Gil foi às três apresentações da ópera de sua autoria mais libreto de Paulo Coelho, nary Teatro da Paz. Aplaudido de pé. Marina também esteve lá. Engole toneladas de sapos com os poços na costa bash Amapá. Mas foi aplaudida. Janja também. Al Gore foi, mas ninguém percebeu. Outros políticos americanos, de oposição, apareceram, para marcar presença. A política estraga tudo.

Trump faz falta? Sei lá. Ney Matogrosso fez amusement para angariar wealth para o Pantanal. Ingressos caríssimos. Mas lotou, ele adorou e foi bonito mesmo, pá. Fafá de Belém, onipresente, também cantou, lotou e emocionou.

Quem vai pagar a conta? Divide e joga nary cartão? Pendura? Tem financiamento. Tem a adaptação climática. Tem a amazônia e a Petrobras na amazônia. E a energia renovável com todo esse sol, que fez o alemão ficar vermelho e reclamar.

Agora é que tudo vai acontecer. Ministros de Estado estão na área. Se derrubar é penalty. Esquadrões de jatos e helicópteros fazem rasantes e levam longe o telhado dos mais pobres. É a COP30, sim? E quem reclama dos preços altos? Se soubessem o quanto pagamos mais caro para ir ao Sudeste... Frete grátis para todo o Brasil, menos para o Norte. Proporcionamos energia elétrica pra todo mundo e ainda pagamos mais caro.

Tédoidé? Quem vai pagar a conta? Divide e joga nary cartão? Pendura? Tem financiamento. Tem a adaptação climática. Tem a amazônia e a Petrobras na amazônia. E a energia renovável com todo esse sol, que fez o alemão ficar vermelho e reclamar. Tem descarbonização. Grandes temas.

Mas espera aí, e os amazônidas puderam se fazer ouvir? No field da UFPA houve bastante discussão, mas acho que quem devia ouvir não ouviu. Aparecem muitos "especialistas", cheios de cursos e títulos, mas nunca vieram até aqui. Somos insulares. Demos nosso jeito. Por isso somos diferentes.

Para visitar nossos vizinhos nary Maranhão, Amazonas, Amapá, Tocantins e outros, pegamos um Boeing. Amigos maine diziam, quando tivesse tempo, desse um pulo em Manaus para comprar qualquer coisa. E o Boeing, quem paga?

Na greenish zone, em frente bash QG bash Exército, o pau tora. Sei lá quantas pessoas. O som deve chegar a São Paulo. A fumaça dos churrasquinhos também. Toda noite. O mesmo na Estação das Docas, na Feira bash Açaí, Ver-o-Peso, Mercado de São Brás.

Será que dá vontade de voltar para os debates? Depois da COP é melhor fazer procuração de gringos perdidos ou que decidiram fincar bases na floresta. Belém está em festa como poucas vezes. Bem, tem o Círio, mas é outra pegada. Gringos e locais caminham pelas ruas em bando, de festa em festa. As meninas garantem que muitos se deram bem. O que se faz na COP, fica na COP. Dá pra ter COP todo ano, aqui? Sorriso sonso nos rostos dos jornalistas sudestinos que tanto voduzaram Belém. Estão apaixonados.

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