O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse, nesta sexta-feira (17), que pelo menos 88 pessoas morreram no território palestino nas últimas 24 horas, mesmo após Israel e o grupo chegarem a um acordo para o cessar-fogo.
As novas mortes elevam o número total de vítimas fatais do conflito para 46.876. No total, 110.642 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra, que eclodiu após o ataque sem precedentes do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.
Cessar-fogo começa domingo (19)
Nesta sexta, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está reunido para dar a aprovação final do texto. Esse é último passo, agora, da parte israelense, para garantir o acordo.

Israel adia votação para oficializar cessar-fogo após acusar Hamas de fazer novas exigências
Cerca de cem pessoas que foram sequestradas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 ainda estão sob poder do grupo, e a devolução deles é um dos pontos do acordo, que prevê também que Israel liberte centenas de palestinos presos em Israel e interrompa os bombardeios na Faixa de Gaza.
A previsão de liberação dos reféns foi feita após o Gabinete de Segurança de Israel, órgão formado após o início da guerra na Faixa de Gaza, aprovar também o texto nesta sexta-feira (17) — esse passo era necessário para que os termos do acordo fossem aplicados por Israel.
O gabinete de Netanyahu não detalhou quantos reféns serão libertados no domingo e também não deu nomes — um dos reféns é um bebê que foi sequestrado quanto tinha apenas dez meses. O Hamas afirma que ele morreu em bombardeio, mas a informação nunca foi confirmada por Israel.
A primeira fase do acordo prevê a libertação total de 33 reféns, mas o gabinete israelense não informou se todos eles serão devolvidos no domingo.
Também nesta sexta, o Hamas disse que os pontos de discórdia do acordo foram totalmente resolvidos.
Na quinta-feira (16), depois de a ameaça de um novo impasse, Israel aceitou os termos do acordo de cessar-fogo com o Hamas, também segundo o gabinete do premiê.
Mesmo antes da confirmação pelo país, boa parte dos israelenses já comemora o acordo com a promessa da libertação de reféns. Por outro lado, uma ala — que conta, inclusive, com representantes no governo de Netanyahu — se opõe frontalmente à sua assinatura.
O mais vocal opositor do acordo, do lado israelense, é um ministro de Netanyahu, Itamar Ben-Gvir. À frente da pasta de Segurança Nacional, ele é membro do partido de ultradireita Poder Judaico, formado por defensores de assentamentos israelenses nos territórios palestinos e opositores ferrenhos à solução de dois Estados.
O conflito na Faixa de Gaza começou quando terroristas do Hamas fizeram uma invasão inesperada ao sul de Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200. No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, que governava a Faixa de Gaza.
Ao longo de mais de um ano de guerra, bombardeios de Israel e incursões terrestres reduziram grandes áreas da Faixa de Gaza — principalmente no norte — a escombros e causaram uma crise humanitária na população de 2,3 milhões de habitantes.

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