Moradores de um condomínio e outros imóveis no bairro de Campos Elíseos, no centro de São Paulo, enviaram à Prefeitura de São Paulo um abaixo-assinado contra o atual projeto de instalação na região do Teatro de Contêiner, em terreno cedido pela gestão municipal.
A área tem 3.000 m² e prevê uma praça aberta para a realocação do teatro, que atualmente funciona na região da Luz, onde a prefeitura pretende construir moradias sociais.
O fato de o local não ter muros gerou reclamações dos moradores, que citam receio de que passe a ser ocupado por consumidores de crack, como já ocorreu no passado em uma região próxima.
Eles citam o "trauma ainda bastante presente na memória dos condôminos" do Edifício Racy, situado perto da rua Helvetia, onde a cracolândia se instalou durante 11 meses em 2022.
"Teme-se que a referida praça pública aberta venha a atrair adictos, especialmente em período noturno", diz o abaixo-assinado, que tem mais de mil assinaturas.
Nesta quinta-feira (11), uma comissão de moradores reuniu-se com o secretário-executivo de Projetos Estratégicos da prefeitura, Edsom Ortega, para apresentar a reclamação. Eles reclamaram de não terem sido consultados sobre o projeto e afirmaram que as medidas de segurança para o local estão sendo negligenciadas no planejamento.
O secretário afirmou que a ideia é que apenas 1.000 m² da área seja usada pelo teatro, e o restante abrigue uma unidade de educação. Também deu garantias sobre a segurança no local.
Outro argumento dos moradores contra a mudança do Contêiner para o local é o fato de a região já ser bem servida de teatros, e que o equipamentos deveria estar indo para a periferia.
"É uma questão de justiça social, baseada nos princípios da equidade e da isonomia, instalar equipamentos culturais em bairros nos quais tais opções sejam mais escassas, sem concentrar tantas unidades apenas em poucos bairros da região central de São Paulo", afirmam, no abaixo-assinado entregue à gestão Ricardo Nunes (MDB).
A realocação do teatro vem sendo objeto de polêmica desde que o plano de mudança foi anunciado pelo prefeito. Diversos artistas, como Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Marieta Severo, Antonio Fagundes e Marcos Caruso se posicionaram contra o despejo.

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