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Com a posse, todos nós achávamos que o golpismo, esse novo populismo digital extremista, tinha se dado por vencido. E nós erramos. Não estava vencido e não está vencido.
Não houve uma manifestação livre, uma manifestação democrática. Houve uma tentativa de golpe filmada pelos próprios golpistas. O sentimento de impunidade e a loucura total das redes sociais fez com que os próprios criminosos se filmassem praticando os crimes e postassem convocando novos criminosos a aderirem à tentativa de golpe.
Alexandre de Moraes, ministro do STF
O ministro classificou os dirigentes das big techs como "irresponsáveis que acham que por ter dinheiro podem mandar no mundo". Também afirmou que, no Brasil e em outros países, extremistas de direita se apoderaram das redes sociais para instrumentalizar as pessoas com objetivo de corroer a democracia.
Aqui no Brasil, a Justiça Eleitoral e o nosso STF já demonstraram que aqui é uma terra que tem lei. As redes sociais não são terra sem lei. No Brasil, as redes sociais só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira. Independentemente de bravatas de dirigentes irresponsáveis das big techs.
Fala de Moraes aconteceu depois da decisão da Meta (empresa controladora do Facebook e Instagram) de acabar com o sistema de checagem de fatos feita por terceiros. A medida primeiro vai ocorrer nos Estados Unidos, e posteriormente pode ser adotada em outros países. Mark Zuckerberg anunciou a mudança nesta terça-feira (7) em vídeo postado nas redes sociais.
Zuckerberg também falou em se juntar ao Governo dos EUA para lutar contra governos ao redor do mundo que atacam empresas do país. O CEO da Meta cita que a Europa tem leis que institucionalizam a censura e que na América Latina há "cortes secretas" que exigem que empresas removam conteúdos.
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