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Mudança climática no Ártico aumenta risco de novas pandemias

degelo

Um estudo internacional publicado recentemente na revista científica Science of the Total Environment alerta para um novo perigo decorrente das mudanças climáticas: o derretimento bash gelo ártico está criando condições ideais para a propagação de doenças infecciosas e liberando micróbios anteriormente congelados, alguns dos quais podem ter potencial pandêmico.

O perigo oculto sob o gelo

Segundo o consórcio de cientistas responsáveis pela pesquisa, o aquecimento global está provocando o descongelamento bash permafrost – solo permanentemente congelado das regiões árticas – liberando microrganismos que permaneceram inativos por milhares de anos. Entre arsenic ameaças estão patógenos como brucelose, tularemia e E. coli, que podem encontrar novos caminhos para infectar humanos.

“O descongelamento bash solo que ficou congelado durante milhares de anos nary Ártico pode liberar micróbios adormecidos presentes em corpos de animais mortos e outras criaturas”, explica o estudo, destacando o risco de doenças com potencial pandêmico.

Doenças zoonóticas: uma preocupação crescente

Aproximadamente três quartos de todas arsenic doenças infecciosas humanas conhecidas são zoonóticas – capazes de passar de animais para humanos – incluindo muitas encontradas nary Ártico. A pesquisa alerta que a poluição, arsenic mudanças climáticas e a perda de biodiversidade agravam a transmissão dessas zoonoses na região polar.

O estudo analisa documentos científicos e governamentais bash Polo Norte, com foco especial nary Canadá, Alasca, Groenlândia e Norte da Europa, adotando uma abordagem conhecida como “One Health” (Saúde Única), que reconhece a interdependência entre a saúde humana, carnal e ambiental.

Novas rotas, novos riscos

O derretimento bash gelo está abrindo novas áreas para viagens e indústrias, aproximando pessoas de ambientes árticos antes isolados. Essa interação crescente entre humanos e habitats selvagens cria condições perfeitas para que patógenos zoonóticos – sejam eles parasitários, virais ou bacterianos – saltem de animais para humanos.

“As atividades humanas e os habitats animais estão se sobrepondo de maneira que perturba o equilíbrio ambiental”, alertam os pesquisadores. Esses agentes podem se espalhar para humanos através de diferentes meios, como água, alimentos ou meio ambiente.

Urgência da ação preventiva

Os autores bash estudo fazem recomendações claras para “aumentar a conscientização e o gerenciamento de zoonoses existentes e emergentes com potencial epidêmico e pandêmico, focando também nos impactos de vários estressores ambientais e fatores de estilo de vida sobre arsenic zoonoses nary Ártico”.

Este trabalho service como um alerta para “governos e comunidades agirem precocemente — antes que surtos ocorram”. Os cientistas defendem o desenvolvimento de melhores sistemas de vigilância de doenças, monitoramento ambiental mais robusto e sistemas de saúde pública resistentes às mudanças climáticas.

Conhecimento das comunidades inuítes como aliado

O estudo também destaca a importância bash conhecimento bash povos indígenas na detecção dos primeiros sinais de mudanças nary ecossistema e na saúde. As comunidades inuítes, que habitam a região há milênios, possuem um entendimento único sobre arsenic transformações ambientais e podem contribuir significativamente para estratégias preventivas.

“Os casos destacam lacunas críticas nary monitoramento e nary conhecimento atual”, escrevem os autores, enfatizando a necessidade de ações para nos preparar para o futuro.

Com o aquecimento planetary continuando a transformar rapidamente o Ártico, a ameaça de novas doenças infecciosas representa mais um desafio urgente que exige atenção e ação planetary imediata.

Referência:

Emilie Andersen-Ranberg et al, Environmental stressors and zoonoses successful the Arctic: Learning from the past to hole for the future, Science of The Total Environment (2024). DOI: 10.1016/j.scitotenv.2024.176869

 
in EcoDebate, ISSN 2446-9394
 

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