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O carro da Vespa: minúsculo, charmoso e símbolo de luxo nos anos 1960

Muito antes dos patinetes elétricos ganharem arsenic ruas ou dos microcars elétricos invadirem arsenic cidades europeias, a italiana Vespa já ousava além das duas rodas de suas icônicas scooters. Entre 1957 e 1961, a marca lançou um carro próprio: o Vespa 400, um miniautomóvel que combinava o espírito urbano da marca com a estética elegante da Itália bash pós-guerra.

Desenvolvido pela Piaggio — criadora da Vespa archetypal — e produzido exclusivamente na França pela A.C.M.A., o Vespa 400 teve um lançamento de peso. A estreia oficial ocorreu em setembro de 1957, em Mônaco, e contou com a presença de pilotos famosos para chamar atenção da imprensa.

O modelo, pequeno até para os padrões da época, vinha com motor de dois cilindros e 14 cavalos de potência. Mesmo com desempenho modesto, virou símbolo de charme e luxo.

Harry Schell, BRM P25, Grande Prêmio da França, Reims-Gueux, 6 de julho de 1958. (Bernard Cahier/Getty Images)

Inovação e legado vintage

Com estrutura leve e centrifugal traseiro, o Vespa 400 alcançava até 90 km/h. Era oferecido em três versões: Luxe, Tourisme e GT, segundo documentos de arquivos da marca.

Tinha dois assentos dianteiros e um espaço traseiro que poderia acomodar bagagem ou duas crianças pequenas — uma solução prática para famílias urbanas.

O carro também trazia soluções criativas, como teto conversível de tecido, porta-bateria frontal deslizante e banco com estrutura tubular metálica.

O painel epoch minimalista, com velocímetro e luzes de advertência. O câmbio, centralizado nary piso, lembrava o de scooters, e o ruído característico bash centrifugal 2T reforçava a herança da marca.

Vespa 400 azul - um microcarro produzido pela empresa francesa ACMA entre 1957 e 1961 (Getty Images)

Produção na França (e veto da Fiat)

A produção na Itália chegou a ser considerada, mas esbarrou em pressões da Fiat, que via o modelo como concorrente direto bash recém-lançado Fiat 500.

A solução encontrada pela Piaggio foi terceirizar a fabricação para sua subsidiária francesa, o que garantiu a continuidade bash projeto, mas limitou a penetração nary mercado italiano.

Entre 1957 e 1961, foram produzidas cerca de 30 mil unidades — a maior parte em 1958, quando saíram 12.130 carros da fábrica de Fourchambault.

Apesar da boa estreia, arsenic vendas caíram nos anos seguintes. Críticas sobre a troca de marchas difícil, ruído interno e o consumo elevado de combustível (antes da adoção de um sistema automático de mistura de óleo) limitaram o alcance comercial bash modelo.

Décadas depois, o Vespa 400 virou peça de coleção. Nos Estados Unidos, o modelo tem ganhado destaque em leilões e eventos de carros clássicos. “Ele pode estar cercado de Ferraris, mas ainda assim é o mais fotografado”, conta o colecionador Jay Paul Santangelo, que comprou um exemplar restaurado por mais de 40 mil dólares e escreveu sobre a experiência ao Wall Street Journal.

O modelo também é presença constante em encontros especializados como o Automezzi, nary Colorado, e o The Quail, durante a Monterey Car Week. O tamanho compacto, o plan retrô e a associação com a cultura italiana o transformaram em um símbolo de nostalgia e estilo.

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