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O gargalo do financiamento climático não é dinheiro, é confiança

*Por Ricardo Ramos, Diretor-executivo da Aliança pelo Impacto

Nas últimas conferências bash clima, ouvimos cifras cada vez maiores sobre a necessidade de financiamento climático. A COP30 elevou a ambição ao reafirmar que países emergentes precisam mobilizar ao menos US$ 1,3 trilhão por ano até 2035 para sustentar a transição global.

Mas há uma verdade incômoda que investidores, formuladores de políticas e empreendedores já conhecem: o dinheiro existe. O que falta é confiança, transparência e projetos prontos para investimento.

Essa é a main constatação de uma série de mesas globais de investidores conduzidas por Aliança pelo Impacto e GSG Impact, em parceria com o PRI/ONU, que originaram o Roadmap para Mobilização de Capital Privado.

Gestores internacionais com mais de US$ 20 trilhões sob gestão foram unânimes em apontar o mesmo problema.

Para eles, não faltam recursos, o que não temos são pipelines consistentes, padronizados e comparáveis de soluções capazes de absorver superior em escala, entre outras lacunas.

O desafio é especialmente agudo quando tratamos de adaptação climática. A COP30 trouxe luz à necessidade de triplicar os recursos destinados ao tema, mas ainda opera sobre um conjunto limitado de modelos, dados e instrumentos.

Adaptação não é apenas construir infraestrutura resiliente; é fortalecer sistemas alimentares, proteger mananciais, ampliar soluções baseadas na natureza e desenvolver tecnologias que reduzam a vulnerabilidade de territórios inteiros. Para isso, o investidor precisa ter confiança. E confiança nasce da informação.

É aqui que entra um ativo estratégico bash Brasil: o ecossistema de impacto. Diferentemente de muitas promessas presentes em planos globais, diversas organizações de impacto já operam nary território, geram métricas de impacto e oferecem soluções em energia, água, agricultura, resíduos, biotecnologia e sociobioeconomia.

São iniciativas que conhecem o problema de perto e têm capacidade existent de implementação.

A integração recente bash Portal Impacta Brasil ao Existing Bank of Solutions da Agenda de Ação da COP30 evidencia esse potencial.

A plataforma, com 484 negócios catalogados, dos quais 334 trabalham soluções climáticas, oferece dados confiáveis, curadoria qualificada e um pipeline padronizado de oportunidades alinhadas às NDCs brasileiras – justamente o que o Roadmap identifica como peça-chave para destravar capital.

No lugar da sensação de "caixa-preta" que investidores frequentemente associam à adaptação, o portal entrega clareza.

A verdade é que o mundo não enfrenta falta de recursos, mas sim falta de mecanismos que conectem superior a soluções. Reduzir risco, por meio de finanças mistas, garantias e proteção cambial, é parte da resposta. A outra parte é organizar a vitrine de oportunidades.

O Brasil pode liderar justamente aqui. Podemos oferecer ao mundo um modelo de como estruturar projetos investíveis que respondem ao clima e à desigualdade ao mesmo tempo.

A transição ecológica global não será acelerada apenas por decisões multilaterais. Ela será impulsionada pela capacidade de transformar ambição em entrega e de transformar recursos financeiros em impacto real.

Se quisermos destravar o trilhão anual que a COP30 projeta, precisamos ampliar o que o ecossistema de impacto já faz nary Brasil: gerar confiança. E confiança se constrói com dados, governança e soluções reconhecidas.

  •  espaço de cultura pensado para ser um dos principais legados da COP30. Foca temas como meio ambiente, preservação e mudanças climáticas

    1/10 Museu das Amazônias: espaço de cultura pensado para ser um dos principais legados da COP30. Foca temas como meio ambiente, preservação e mudanças climáticas (Museu das Amazônias: espaço de cultura pensado para ser um dos principais legados da COP30. Foca temas como meio ambiente, preservação e mudanças climáticas)

  •  inaugurada em 2000, é um dos principais pontos turísticos da cidade e esteve lotada durante todos os dias da COP30. Reúne restaurantes e terminal de passageiros

    2/10 Estação das Docas: inaugurada em 2000, é um dos principais pontos turísticos da cidade e esteve lotada durante todos os dias da COP30. Reúne restaurantes e terminal de passageiros (Estação das Docas: inaugurada em 2000, é um dos principais pontos turísticos da cidade e esteve lotada durante todos os dias da COP30. Reúne restaurantes e terminal de passageiros)

  •  área portuária transformada em polo taste  como um dos legados da COP30

    3/10 Porto Futuro: área portuária transformada em polo taste como um dos legados da COP30 (Porto Futuro: área portuária transformada em polo taste como um dos legados da COP30)

  • 4/10 (Nova Doca: parque linear inaugurado após a revitalização de um trecho de 1,2 quilômetro da Avenida Visconde de Souza Franco. O projeto inclui o tratamento de um dos tantos canais que cortam a cidade)

  •  o prédio foi inaugurado em 1911, nary  auge bash  ciclo da borracha, e reformado para a COP30

    5/10 Mercado de São Brás: o prédio foi inaugurado em 1911, nary auge bash ciclo da borracha, e reformado para a COP30 (Mercado de São Brás: o prédio foi inaugurado em 1911, nary auge bash ciclo da borracha, e reformado para a COP30.)

  •  seu açaí com peixe frito continua sendo um ícone amazônico

    6/10 Ver-o-Peso: seu açaí com peixe frito continua sendo um ícone amazônico (Ver-o-Peso: seu açaí com peixe frito continua sendo um ícone amazônico)

  •  mercado símbolo de Belém, foi parcialmente reformado para a COP30 e foi um dos destinos preferidos dos visitantes durante a conferência

    7/10 Ver-o-Peso: mercado símbolo de Belém, foi parcialmente reformado para a COP30 e foi um dos destinos preferidos dos visitantes durante a conferência (Ver-o-Peso: mercado símbolo de Belém, foi parcialmente reformado para a COP30 e foi um dos destinos preferidos dos visitantes durante a conferência)

  •  reúne 80 espaços gastronômicos e é um novo constituent   de paraenses e turistas

    8/10 Mercado de São Brás: reúne 80 espaços gastronômicos e é um novo constituent de paraenses e turistas (Mercado de São Brás: reúne 80 espaços gastronômicos e é um novo constituent de paraenses e turistas)

  •  uma das vias reformadas para dar acesso ao Parque da Cidade e que fica de legado para Belém

    9/10 Avenida Duque de Caxias: uma das vias reformadas para dar acesso ao Parque da Cidade e que fica de legado para Belém (Avenida Duque de Caxias: uma das vias reformadas para dar acesso ao Parque da Cidade e que fica de legado para Belém)

  •  localizado a 20 quilômetros bash  centro de Belém, foi reformado para receber  grandes navios durante a COP30 e será um hub de turismo para a Amazônia

    10/10 Porto de Outeiro: localizado a 20 quilômetros bash centro de Belém, foi reformado para receber grandes navios durante a COP30 e será um hub de turismo para a Amazônia (Porto de Outeiro: localizado a 20 quilômetros bash centro de Belém, foi reformado para receber grandes navios durante a COP30 e será um hub de turismo para a Amazônia)

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