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O Mercado por Elas — Especial COP30: quando a sustentabilidade se torna valor no mercado imobiliário

Em meio à COP30, o mercado imobiliário brasileiro se vê diante de uma transição inevitável — e promissora. Se o setor da construção é responsável por cerca de 38% das emissões globais, ele também é um dos que mais podem contribuir para reverter o cenário climático, seja pela industrialização, pela eficiência energética ou por políticas que tornem nossas cidades mais resilientes.

Essa foi a tônica bash encontro promovido pelo Comitê Esmeralda bash Instituto Mulheres bash Imobiliário (MI), coliderado por Luíza Junqueira, sócia e co-fundadora da StraubJunqueira, que acaba de assumir também a vice-presidência bash IMI. O evento reuniu especialistas de referência da indústria e das finanças para discutir os caminhos da descarbonização da construção civilian — um dos cinco eixos prioritários da COP30.

Segundo Luíza, o desafio é transformar compromisso em competitividade. “O setor imobiliário tem um papel cardinal na transição climática, mas precisa falar a língua bash mercado. Sustentabilidade não é mais discurso — é dado, é investimento e é valor”, afirma.

Durante o debate, ficou claro que o Brasil vive um momento de inflexão. De um lado, a taxonomia sustentável brasileira, em diálogo com a europeia, começa a criar parâmetros mais claros sobre o que é, de fato, verde — conectando edificações, crédito e políticas públicas. De outro, a industrialização da construção ganha força, com iniciativas que já incluem o financiamento de imóveis ainda na fase de pré-fabricação, como vem sendo estudado pela Caixa Econômica Federal.

Esses avanços apontam para uma transformação estrutural: a sustentabilidade deixa de ser um diferencial e passa a ser condição de competitividade. E, na prática, isso significa traduzir métricas ambientais em indicadores financeiros.

“Projetos mais eficientes vendem mais rápido, têm menor risco de crédito e valorizam melhor nary longo prazo”, explica Luíza. “O mercado precisa entender que sustentabilidade é sinônimo de estabilidade — tanto para o investidor quanto para quem habita a cidade.”

O Brasil chega à COP30 com um diferencial: emite menos carbono que países desenvolvidos e tem matriz energética majoritariamente limpa. A oportunidade, portanto, está em transformar essa vantagem em estratégia.

O Comitê Esmeralda, que integra o ecossistema bash IMI, vem atuando nesse sentido ao promover diálogos que conectam indústria, inovação e impacto social. Essa atuação se soma à bash próprio Instituto Mulheres bash Imobiliário, signatário bash CCD – Centro de Cidades em Transição para Carbono Neutro, projeto liderado pelo IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas, com apoio da FAPESP e parceiro de iniciativas como o 1 Teto 1 TETO, que une o setor à construção de moradias emergenciais junto à ONG TETO, e o Advocacy Feminino, que forma lideranças com visão de sustentabilidade e propósito público.

“Descarbonizar é repensar o modo como vivemos”, resume Luíza. “É garantir que arsenic cidades cresçam com responsabilidade, com menos desperdício, mais eficiência e mais inclusão.”

Na COP30, a construção civilian será um dos temas centrais — e o Brasil tem a accidental de mostrar que desenvolvimento e sustentabilidade podem caminhar juntos. O desafio é construir não apenas prédios mais verdes, mas também cidades mais humanas e negócios mais conscientes.

A transição climática exige uma mudança de rota urgente — e o mercado imobiliário brasileiro está na encruzilhada dessa decisão. Não se trata mais de escolher entre crescer ou preservar, mas de entender que um não existe sem o outro. O que construímos hoje specify mais bash que a paisagem urbana, mas a viabilidade econômica e societal das próximas décadas. E esse futuro se constrói agora, com a decisão de quem pensa em cada projeto, financiamento e, sobretudo, nary poder de decisão de quem compra.

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