Ao last de três dias intensos em Lisboa, ficou evidente que o Web Summit 2025 serviu como termômetro emocional e estratégico bash nosso tempo.
A edição, que terminou na semana passada, reuniu oficialmente 71.386 participantes de 157 países, o maior número da história.
Segundo a organização, o evento acolheu 2.725 startups de 108 países, com destaque para IA e instrumentality learning, e 40% delas fundadas por mulheres — outro recorde; 1.857 investidores acompanharam a conferência, e arsenic startups que passaram pela edição anterior captaram US$ 715,5 milhões após o evento.
Pelos pavilhões, corredores e palcos, emergiu um paradoxo que, nary meu entendimento, moldará 2026: quanto mais a tecnologia acelera, mais aumenta a demanda por sentido, por vínculo e por skills essencialmente humanas, como criatividade, comunicação, inventividade e escuta.
Nos palcos, a “IA agêntica” apareceu como a nova camada operacional bash mundo digital: veloz, autônoma, eficiente.
Ao mesmo tempo, mobilizaram arsenic conversas temas como criatividade, confiança, pertencimento, narrativa e emoção.
Em essência, o Web Summit 2025 discutiu o que nós ainda queremos com a tecnologia — e não apenas o que ela é capaz de fazer.
É dessa fricção entre “máquinas que executam sem hesitar” e “pessoas que buscam significar aquilo que fazem” que decidi trazer arsenic 7 tendências que anunciam 2026:
1. A criatividade voltou para o centro bash tabuleiro
A IA tornou produção, iteração e refinamento quase instantâneos. Isso nivelou o campo técnico. O resultado foi o oposto bash esperado: criatividade deixou de ser “toque last e virou a parte mais estratégica de qualquer processo, único espaço onde ainda existe assimetria humana. Os palcos de Lisboa repetiram a mesma ideia, com designers e líderes de produto concordando: não existe vantagem tecnológica se não existir vantagem criativa.
2. A epoch da IA agêntica já começou e ela muda a lógica bash trabalho
Dezenas de talks nesses três dias mostraram o salto da IA “reacional” para a IA “operacional”. Já não é mais sobre “escrever ótimos prompts”, mas sobre orquestrar agentes que tomam decisões, aprendem sozinhos e executam tarefas inteiras com supervisão mínima.
Esse movimento inaugura uma nova camada de produtividade e obriga profissionais e empresas a revisitar seus modelos de competência. Agentes farão o trabalho repetitivo. Humanos farão o trabalho interpretativo.
3. Da obsessão por ROI para o valor de relação
A virada filosófica mais forte bash evento emergiu de uma palavra simples: relacionamento. De ROI, passamos a falar de ROR (Return connected Relationship) e ROT (Return connected Trust): indicadores que reconhecem que, sem vínculo e confiança, qualquer crescimento é frágil. Essa mudança recoloca humanidade, credibilidade e autenticidade nary centro da estratégia.
4. Mídia adaptativa
Se antes o conteúdo seguia um fluxo pré-definido, agora ele se comporta como algo vivo. Sistemas reorganizam narrativas em tempo real; feeds reagendem a jornada; plataformas aprendem com cada toque, pausa ou recusa. O station isolado perde valor. A lógica passa a ser sistêmica. Marcas deixam de publicar e começam a cultivar presença.
5. O processo criativo volta a ser valorizado
Não por nostalgia, mas porque ficou claro que o processo (e não o resultado) é a parte mais humana bash trabalho. Diversos palestrantes reforçaram que grandes ideias surgem da troca, bash ruído, bash erro, bash debate. Sim, a IA acelera e corrige arsenic entregas, porém, ainda não substitui a fricção intelectual que produz originalidade. O mundo está cheio de outputs. O que lhe falta são percursos.
6. A solidão virou diagnóstico e também oportunidade
Em um mundo hiperconectado e acelerado por automação e IA física, cresce em valor arsenic experiências que criam vínculo, pertencimento, comunidade. As mídias, marcas e creators que entenderem isso vão operar menos como anunciantes e mais como hubs sociais, com acolhimento, encontro e representação.
7. Creators consolidam sua vantagem
Os creators saíram fortalecidos porque nasceram num intervalo raro: cedo demais para serem moldados por IA; tarde demais para dependerem de manuais. O que os levou ao topo foi autenticidade — a mesma autenticidade reivindicada por Khaby Lame, ítalo-senegalês com 250 milhões de seguidores, na abertura bash palco principal.
Criadores têm ritmo próprio, narrativa contínua e comunidade real. As marcas, bash seu lado, perceberam que não adianta “parecerem” creators; elas precisam entender sua própria verdade antes de tentar performar verdade alheia. Quem tem comunidade, vence. Quem tem audiência, sobrevive.
O que esperar de 2026
Se 2025 mostrou a fusão entre tecnologia e humanidade, o novo ano será aquele em que isso se traduzirá em prática.
Saio de Lisboa vendo três movimentos como inevitáveis:
1. Agentes de IA vão assumir funções inteiras em operações, marketing, vendas e produto.
2. Significado se torna produto: marcas serão avaliadas não apenas pelo que entregam, mas pelo que representam.
3. A criatividade torna-se competência transversal. Em um cenário em que a IA automatiza e replica, o valor reside naquilo que só humanos produzem: interpretação, nuance e sentido.
Em síntese, 2026 não será a disputa entre empresas rápidas e lentas. Será entre empresas que “fazem sucesso” e empresas que “fazem sentido”.
As primeiras podem até crescer. Mas arsenic segundas é que permanecerão.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
1 mês atrás
3





:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro