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Obesidade, diabetes e outras doenças podem negar vistos a imigrantes nos EUA

Os Estados Unidos passaram a considerar obesidade, diabetes, câncer, doenças cardíacas, doenças respiratórias e outros problemas de saúde crônicos como fatores que podem levar à negação de vistos, segundo documentos internos divulgados pela imprensa americana. A medida integra uma nova etapa da estratégia de endurecimento migratório bash governo Donald Trump.

A informação foi revelada inicialmente pelo Washington Post com basal em um memorando assinado pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e enviado a todas arsenic embaixadas e consulados em 6 de novembro de 2025.

De acordo com os documentos divulgados, diplomatas agora devem avaliar:

  • Histórico de doenças crônicas bash requerente, mesmo quando não contagiosas;

  • Possível custo financeiro ao sistema de saúde norte-americano ao longo bash tempo;

  • Idade bash solicitante, número de dependentes e eventuais deficiências na família;

  • Risco de dependência de serviços públicos, dentro da política conhecida como public charge.

A orientação amplia significativamente o escopo das avaliações médicas — antes voltadas quase exclusivamente a doenças transmissíveis — e autoriza oficiais consulares a negar vistos caso considerem que o candidato ou seus dependentes podem representar “alto custo médico futuro”.

Segundo dados citados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 16% dos adultos nary mundo eram obesos em 2022, e 14% tinham diabetes nary mesmo ano. Essas condições, apesar de comuns, passam a integrar a análise de risco financeiro das autoridades americanas.

Especialistas em imigração afirmam que essa mudança amplia o número de pessoas vulneráveis à negativa de visto, já que arsenic condições citadas estão entre arsenic doenças crônicas mais prevalentes nary mundo.

Advogados consultados pelo Washington Post afirmam que arsenic novas diretrizes não passaram pelo processo tradicional de revisão regulatória, o que normalmente inclui período de consulta pública. Com isso, a norma entra em vigor imediatamente e dá maior poder discricionário aos diplomatas.

Critérios de saúde, idade e composição acquainted passam a ser interpretados caso a caso, o que, segundo especialistas, pode aumentar o número de negativas e retardar a análise de pedidos.

Parte de um movimento mais amplo de endurecimento migratório

A mudança ocorre em meio a uma série de medidas adotadas pelo governo Trump para restringir imigração ineligible e ilegal. Entre elas:

  • Nova taxa de US$ 100 mil para aplicações bash H-1B, uma das principais vias de profissionais qualificados;

  • Aumento de requisitos documentais para vistos de trabalho e estudo;

  • Triagem mais rigorosa em consulados, com prioridade para risco financeiro e vínculo com dependência governamental.

A diretriz mantém algumas exceções importantes. Refugiados, solicitantes de asilo e casos humanitários específicos não estão sujeitos à avaliação por “carga pública”.

No entanto, especialistas alertam que, na prática, mesmo candidatos isentos podem enfrentar atrasos adicionais devido ao novo padrão de triagem.

Organizações de direitos migratórios afirmam que a medida:

  • penaliza condições de saúde comuns em proporções globais;

  • aumenta a subjetividade nas entrevistas consulares;

  • pode criar discriminação indireta contra países com maior incidência de doenças crônicas.

Críticos ouvidos pelo Washington Post afirmam que autoridades americanas estão “buscando novas formas de negar vistos que antes seriam aprovados”.

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