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Onda de violência no Equador deixa nove mortos em supostos ataques do crime organizado

Segundo o jornal local Primicias, a Polícia Nacional afirma que os ataques podem ter origem em uma fragmentação da estrutura criminosa "Los Choneros", que mantém o controle sobre este território.

O crime mais violento ocorreu na manhã deste domingo, na avenida Malecón, em frente à praia de Puerto López. Criminosos a bordo de uma caminhonete e motocicletas dispararam contra pessoas que compravam e vendiam peixes em uma região popular para turistas. Seis pessoas morreram no local, incluindo um bebê de dois anos de idade, e outras três ficaram feridas.

Em entrevista ao jornal equatoriano El Diário, o coronel Wladimir Acurio afirmou que polícia já tem “algumas pistas importantes”. “Neste momento, vamos realizar operações para localizar e capturar esses criminosos que estão tentando gerar medo e instabilidade na área de Puerto López”, afirmou.

Até o momento, nenhuma prisão oficial foi anunciada.

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O ministro do Interior, João Reimberg, esteve no local e afirmou em uma rede social que "o estado atuará com toda a sua força e não descansaremos até levá-los onde merecen estar: no cárcel"

A sequência de ataques começou na manhã de sábado, quando dois irmãos foram assassinados a tiros em um consultório médico. Os baleados, identificadas como Erwin e Angelo Véliz, foram apontados como sendo supostos líderes locais da facção "Los Choneros". No mesmo dia, a polícia identificou outro homicídio no setor de El Platanal.

A província de Manabí vive o ano mais violento de sua história, com 1.216 mortes violentas registradas em 2025. O número de massacres na região triplicou em comparação ao ano anterior, totalizando 23 ataques múltiplos que deixaram mais de cem mortos. Especialistas apontam que a maioria desses crimes está ligada a guerras por território e governança criminal.

Unidades táticas especializadas da polícia, com apoio aéreo, realizam intervenções em Puerto López para tentar capturar os responsáveis pelos ataques. Conforme relatou o coronel Acurio, forças militares permaneceram na província “enquanto for necessário”.

O país encerra o ano sob "conflito armado interno", com uma média de um assassinato por hora.

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