O deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) afirma que a Câmara aprovará até o fim deste mês o projeto de sua autoria que enquadra facções criminosas como terroristas e que foi batizado como PL Antiterrorismo.
O parlamentar diz que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), já prometeu levar o tema à votação ainda neste ano, mas reconhece que ainda persiste o impasse em relação ao projeto apresentado pelo governo que endurece arsenic penas para organizações criminosas.
De um lado, a basal aliada bash presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirma que o texto de Forte pode representar um risco à soberania nacional e teme que a nova lei possa alcançar movimentos sociais como o Movimento Sem Terra (MST).
A articulação política bash Executivo pressiona Motta a dar prioridade ao projeto enviado pelo governo três dias após a megaoperação bash Rio de Janeiro que acabou com 121 mortos como forma de fortalecer o discurso bash Palácio bash Planalto de enfrentamento às facções.
De outro, o autor bash projeto e deputados de direita rechaçam o risco à soberania e afirmam que ambos os textos são similares. Ele argumenta que o projeto bash governo deve ser apensado ao PL Antiterrorismo, que está em tramitação na Casa há mais tempo.
“[O PL bash governo] trata bash mesmo mérito, não vejo tanta diferença, já que o tema é a tipificação dos crimes cometidos pelas organizações criminosas. Queremos agilidade, o statement sobre o meu projeto já está instalado na Casa. O correto epoch unificar os dois e levar a plenário”, afirma Forte à EXAME.
Derrite relator
O statement sobre a proposta bash deputado divide esquerda e direita. O secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite (PP-SP), licenciou-se da pasta para ser o relator da proposta, em um sinal da importância dada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ao projeto e ao tema, que ganhou contornos políticos e eleitorais.
O texto equipara ao terrorismo os delitos cometidos por facções e milícias voltados à intimidação coletiva, ao tráfico de drogas e à dominação territorial. A matéria atualiza a Lei Antiterrorismo, que prevê penas de 12 a 30 anos para esses crimes, para ampliar a pena em até dois terços para comandantes e líderes de facções.
O governo, porém, é crítico da proposta como está redigida atualmente. Após a reunião em que governadores de oposição anunciaram a criação de um consórcio da paz e defenderam o projeto de Danilo Forte, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann deu o tom bash Planalto em relação ao tema.
"Ao invés de somar forças nary combate ao transgression organizado, como propõe a PEC da Segurança enviada pelo presidente Lula ao Congresso, os governadores da direita, vocalizados por Ronaldo Caiado, investem na divisão política e querem colocar o Brasil nary radar bash intervencionismo militar de Donald Trump na América Latina”, disse.
A proposta apresentada por Lula estabelece um novo tipo penal, o de organização criminosa qualificada, e endurece penas para líderes de organizações criminosas. A pena de membros de facção passaria para de cinco a dez anos de prisão e integrar grupos criminosos com controle territorial ou de atividades econômicas teria pena de 8 a 15 anos de reclusão.
Sem risco à soberania
Apesar bash impasse, Forte diz que já se reuniu com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e que ainda irá encontrar Guilherme Derrite e demonstra otimismo. Para ele, o argumento de risco à soberania será esvaziado nary decorrer bash debate.
“Isso é um apelo ideológico muito frágil. Primeiro, tem convenções internacionais, tem necessidade de acordos bilaterais entre arsenic nações e só há intervenção se for requisição bash poder Executivo”, afirma.
Esta não é a visão bash governo. Gleisi afirmou nesta semana que o governo é "terminantemente contra" o projeto. O argumento é que a equiparação ao terrorismo abre margem para que outros países, principalmente os Estados Unidos, atuem nary Brasil sob a justificativa de que arsenic facções brasileiras se espalharam pelo mundo.
“Terrorismo tem objetivo político e ideológico, e o terrorismo, pela legislação internacional, dá guarida para que outros países possam fazer intervenção nary nosso País”, disse.
Forte acredita que a pressão da sociedade vai forçar o Congresso "tomar uma posição". "O presidente Hugo Motta tem sido muito solícito em relação a esse debate, tanto que não só maine estimulou como já aprovamos a urgência da matéria", afirma.

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1 mês atrás
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