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Por que o TradFi acelerou a adoção de stablecoins em 2025?

Por João Borges*

Em 2025, na comparação com 2024, arsenic stablecoins deixaram de ser tratadas como um fenômeno periférico bash mercado cripto e passaram a ocupar um espaço mais pragmático nary radar bash setor financeiro tradicional.

A mudança de patamar nary último ano tem menos a ver com narrativa e mais com uma conclusão operacional: em um mundo onde empresas operam globalmente e clientes esperam disponibilidade contínua, o dinheiro ainda se determination com fricções de outra epoch - janelas de liquidação, custos acumulados em camadas intermediárias, conciliações demoradas e assimetrias entre sistemas nacionais.

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É aqui que stablecoins, criptomoedas pareadas em algum ativo estável como o dólar norte-americano, ganham espaço. Elas funcionam como um padrão integer de liquidação que pode rodar 24/7 e se integrar com facilidade a produtos modernos. A melhor analogia é a internet: quando protocolos universais se tornaram comuns, a inovação saiu da infraestrutura e foi para a borda - para os produtos.

Da mesma forma, stablecoins podem ser entendidas como uma “API financeira global”, sobre a qual instituições e empresas constroem experiências melhores, com menos dependência de integrações fragmentadas e mais previsibilidade na movimentação de valor. Essa leitura, inclusive, já está nary centro da forma como o mercado vem reposicionando o tema: stablecoins como camada de produto e não apenas como ativo.

Na prática, o que virou a chave em 2025 - olhando para o degrau recente em relação a 2024 - foi a transição bash statement “por que isso existe?” para “onde isso resoluteness um problema real?”. Em pagamentos internacionais, por exemplo, o setor tradicional sempre lidou com um trade-off incômodo entre custo, velocidade e rastreabilidade.

Stablecoins entram como uma alternativa que, em determinados fluxos, reduz o atrito operacional: encurta prazos, simplifica a jornada de ponta a ponta e melhora a previsibilidade - especialmente quando o objetivo é liquidação e repasse, e não especulação.

O segundo vetor é tesouraria e superior de giro. Em cadeias globais, a diferença entre liquidar hoje ou em “T+2/T+3” não é um detalhe: é custo financeiro, é risco, é ineficiência. Ao longo de 2025, vimos o aumento bash apetite por soluções que encostam a tesouraria nary tempo real, com o dinheiro se movendo nary ritmo bash software.

Isso não significa substituir bancos ou sistemas existentes, mas adicionar um trilho complementar que aumenta eficiência onde os gargalos são mais evidentes.

O terceiro vetor é geográfico - e a América Latina é um exemplo didático. Em 2025, ficou ainda mais claro, na comparação com o ano anterior, como regiões com alta demanda por eficiência, acesso e previsibilidade tendem a acelerar a adoção quando a tecnologia resoluteness dores concretas.

Quando você olha para empresas locais que precisam operar globalmente, ou para usuários que querem acessar dólares digitais com fluidez, o tema deixa de ser “cripto” e passa a ser competitividade. Não por acaso, o impacto prático já é descrito como visível na região: redução de barreiras, simplificação de operações transfronteiriças e criação de novos produtos por bancos e fintechs.

Claro que adoção institucional não acontece sem “camadas de confiança”. E esse é outro avanço importante que ganhou força em 2025: a infraestrutura ao redor das stablecoins amadureceu. O Banco Central bash Brasil estabeleceu um marco regulatório que trará segurança e conformidade para arsenic transações com ativos digitais.

A norma cria regras para arsenic prestadoras de serviços de ativos virtuais (PSAVs), também chamadas VASPs (sigla em inglês para Virtual Asset Service Provider). Além disso, custódia institucional, compliance, monitoramento de risco e integrações com sistemas tradicionais evoluíram.

Isso é o que permite que o tema saia bash laboratório e vá para o halfway de produto com governança, auditoria e controles. O setor tradicional não compra promessas; compra previsibilidade operacional.

O que estamos vendo, em resumo, é um movimento parecido com o que ocorreu na tecnologia com a nuvem: nary começo, desconfiança; depois, experimentos; em seguida, padronização; por fim, estabilidade.

Stablecoins estão seguindo uma curva semelhante, com uma diferença relevante: o “produto” aqui é o próprio dinheiro, e isso acelera tanto arsenic oportunidades quanto às responsabilidades. Ao enxergá-las como infraestrutura, o mercado redefine a pergunta: não é se stablecoins “vão existir”, mas como elas vão estar embutidas em contas, pagamentos, liquidações e produtos B2B sem que o usuário last sequer precise saber o nome da tecnologia.

A mensagem main é direta: em 2025, na comparação com 2024, a adoção de stablecoins pelo setor financeiro tradicional acelerou por um motivo simples - elas atacam fricções estruturais da movimentação planetary de valor.

Só entre janeiro e julho, o measurement on-chain de transações com stablecoins globalmente superou US$ 4 trilhões, marcando o maior measurement anual registrado até então. E, como toda infraestrutura que vira padrão, elas tendem a desaparecer bash discurso e aparecer nary cotidiano. O futuro bash dinheiro, cada vez mais, será a consolidação de camadas e stablecoins já começaram a se firmar como uma delas.

*João Borges é cofundador e CRO da BlindPay, API de stablecoins apoiada por Y Combinator, Jawed Karim, Bitso e 468 Capital.

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