Jorge representou o governo brasileiro e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, em discurso no 9º Congresso Pan-Africano. O Brasil participou do evento que termina nesta sexta-feira (12), com uma delegação recorde.
O congresso reuniu lideranças africanas e da diáspora para discutir reparação histórica, identidade cultural e o futuro do pan-africanismo. (Leia mais abaixo)
O presidente do Palmares disse que elementos como a língua portuguesa compartilhada entre o Brasil e países africanos, a aliança regional entre os países da diáspora e uma instituição para a união africana são importantes para fortalecer a diáspora africana no país que tem a maior população africana fora da África.
Para ajudar na institucionalização do movimento, Jorge sugeriu a criação de uma bienal de cultura e artes da diáspora africana para "desenvolver interesses da liberdade religiosa" e ajudar a combater os "ataques diários" que religiões de matriz africana sofrem.
"As religiões de matrizes africanas são violadas todos os dias por aqueles que governam países diferentes. É importante institucionalizar na diáspora africana em um centro ou instituição que dê um aspecto multilateral à união africana", afirmou.
Hélio Santos, um militante histórico do movimento negro e que compõe a delegação brasileira, destacou que o congresso contribui para fortalecer uma “constitucionalidade” que una os povos da diáspora — um passo simbólico na direção do que chamou de uma espécie de ONU Negra.
Na quinta-feira, o congresso em Togo contou com apresentações culturais ligadas à religião. Centenas de sacerdotes, sacerdotisas e praticantes das religiões africanas e afrodescendentes emocionaram o público presente no auditório com cantos, danças e rituais tradicionais que representaram a diversidade espiritual da diáspora.
Brasil no Congresso Pan-Africano
Abertura do 9º Congreso Pan-Africano, em Lomé, no Togo, em 9 de dezembro de 2025. — Foto: Divulgação
O Brasil foi o convidado de honra do 9º Congresso Pan-Africano e enviou uma delegação recorde para participar do evento, que acontece em Lomé, capital do Togo, na África Ocidental.
"A África já não é periférica, já não é silenciosa, é jovem, forte, aberta ao mundo e determinada a não ser mais moldada por outros", disse o ex-presidente de Togo e atual chefe do conselho de ministros do país, Faure Essozimna Gnassingbé, que abriu o congresso.
- Justiça reparadora no combate ao racismo;
- A renovação do pan-africanismo —que defende a autodeterminação dos povos africanos e seus descendentes em todo o mundo;
- O fortalecimento do papel da África no cenário internacional;
- A reforma das instituições multilaterais; e
- A restituição do patrimônio cultural africano.
Santos disse achar que o encontro poderá moldar uma nova articulação entre os países da África e diáspora africana no Brasil.
A delegação brasileira, composta por mais de cem pessoas — incluindo integrantes do movimento negro, representantes da sociedade civil e pesquisadores — também apresentou, ao longo do evento, os resultados de uma conferência sobre a diáspora africana nas Américas, realizada em agosto em Salvador, na Bahia.

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