As operações suspeitas foram realizadas em abril de 2010 por Antigua.LLC nos EUA e Antigua e Blessed Holdings LLC no mercado brasileiro. O comunicado que denunciou o caso, expedido por um grupo financeiro parceiro da JBS, lembra que em 5 de abril de 2010 a JBS lançou prospecto preliminar de uma oferta subsequente de ações na B3.
E afirmou que Joesley instruiu funcionários do conglomerado em Nova York a colocar ordens de compra de ações da JBS na bolsa brasileira por meio da Antigua e da Blessed. Entre 8 e 27 de abril de 2010 foram adquiridas 17.828.400 ações.
A acusação apontou que o executivo exercia o controle efetivo sobre a Antigua e, junto com outros membros de sua família, exercia o controle da Blessed.
Conforme o relatório de Otto Lobo, Joesley mostrou interesse em comprar ações da JBS durante o período de bookbuilding da oferta e obteve US$ 80 milhões via Blessed e depois mais US$ 100 milhões. A partir de 29 de julho de 2010, a Antigua e a Blessed iniciaram a venda das ações da JBS adquiridas durante o período de bookbuilding.
As vendas iniciaram meses após a conclusão do período de bookbuilding e esses negócios teriam resultado numa perda de R$ 29,61 milhões para a Antigua e Blessed em conjunto. Para a área técnica da CVM, o fato de as operações terem resultado em perdas não muda o caráter de manipulação de mercado.
Procurada, a J&F não se manifestou até o fechamento deste texto.

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