A produção industrial da região Sul apresentou resultados distintos em setembro de 2025, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada pelo IBGE. Enquanto Rio Grande do Sul e Santa Catarina registraram avanços acima da média nacional (2%), o Paraná teve a maior recuo entre os 15 locais pesquisados. O desempenho da indústria brasileira, retraiu 0,4% frente a agosto.
No Rio Grande do Sul, a produção cresceu 4,8% em relação a agosto, acumulando 10,7% de alta nos últimos três meses. O estado foi a principal influência positiva no resultado nacional e se beneficiou dos avanços nos produtos alimentícios, máquinas e equipamentos, produtos do fumo e veículos automotores, reboques e carrocerias. Na comparação com setembro de 2024, o crescimento foi ainda mais expressivo, de 10,6%, um dos maiores do país. Em Santa Catarina, a indústria avançou 1,5% em setembro.
Já o Paraná registrou queda de 6,9% frente a agosto. A indústria de veículos automotores foi uma das principais influências negativas no estado. Na comparação com setembro de 2024, o Paraná também apresentou retração, de 1,8%. O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, comenta que a indústria regional vem seguindo o movimento da indústria nacional, eliminando parte do avanço observado em agosto em vários locais. "A indústria paranaense, principal influência negativa, se retrai, após avançar 5,4% no mês anterior, eliminando a expansão verificada em agosto último. Contribuíram para essa queda os setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e veículos automotores. Vale salientar que esta é a taxa mais intensa do Paraná desde outubro de 2022 (-12,4%)", explica Almeida.
No total, seis dos 15 locais pesquisados tiveram taxas negativas em setembro. Além do Paraná, Bahia (-4,7%) e Rio de Janeiro (-4,3%) apresentaram retração industrial. Por outro lado, Amazonas (9%), Rio Grande do Sul e Espírito Santo (4,6%) tiveram os maiores avanços. Na comparação anual, 14 dos 18 locais pesquisados mostraram crescimento, com destaque para Espírito Santo (19,2%), Rio Grande do Norte (19%) e Rio Grande do Sul (10,6%).

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