Segundo fontes ouvidas pelo jornal Folha de S.Paulo, o governo Lula (PT) estuda taxar plataformas digitais norte-americanas como medida de retaliação. Caso isso aconteça, serviços digitais da Amazon, Facebook, Instagram, Google e Spotify —uma empresa sueca— seriam afetadas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que era preciso aguardar o anúncio oficial dos EUA.
Ao Canal UOL, Lemos disse que, se o Brasil quiser provocar "dor" ou "danos" aos EUA, o setor de tecnologia seria o ideal, mas é preciso agir de forma planejada, em bloco, para não cometer os mesmos erros do passado.
É um erro agir de forma não planejada, precipitada e sozinho. Se o Brasil quiser agir, precisa ser em bloco, entender o que a Europa vai fazer, o que outros países que foram tarifados vão fazer. Isso é fundamental. O que eu tenho medo é o Brasil acelerar, com características isoladas, só nossas, e isso chamar a atenção para o que a gente está fazendo e gerar uma retaliação ainda maior.
A questão tecnológica é a que mais importa para os Estados Unidos. Então, se o Brasil quiser realmente provocar uma dor, um dano, algo que seja relevante para os Estados Unidos, o setor tecnológico é o indicado, óbvio, para esse tipo de atuação. Mas é preciso desenhar esse imposto com muito cuidado, [porque] se a gente tarifa isso, será ruim porque encarece o custo de produção no Brasil também.
A premissa do governo [brasileiro] é que a tecnologia não é insumo. Só que, na verdade, é, sim, porque tecnologia, por exemplo, tem a ver com data center. Quantas empresas no Brasil usam o serviço da Amazon, por exemplo, a AWS, para hospedar seus sites, para gerar streams de vídeo? Ou usa os data centers da Microsoft, ou do Google? Então, ao tributar os lucros das empresas ou tributar as receitas das empresas, isso encarece também o serviço de data center, de armazenagem, que são insumos importantes para inúmeras empresas aqui no Brasil. Ronaldo Lemos, colunista da Folha de S.Paulo
Lemos também falou sobre a atuação do bilionário Elon Musk, dono de empresas como a SpaceX, chefe do departamento de Eficiência Governamental, no governo de Trump.

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10 meses atrás
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