Trump chegou a anunciar um tarifaço global, mas suspendeu as novas tarifas por 90 dias para a maioria dos países. — Foto: Getty Images via BBC
Nesse cenário, em que o governo Lula ainda vê margem para negociar com os Estados Unidos antes de optar pela retaliação, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) passaram a articular comitivas para ir aos EUA tentar encontrar possíveis saídas.

5 perguntas e respostas rápidas sobre o tarifaço de Trump
No caso da CNI, por exemplo, a expectativa da entidade é incluir cerca de 15 empresas brasileiras na comitiva que viajará para os Estados Unidos. O grupo espera se reunir com representantes do governo Trump e com empresários locais para discutir "agendas de facilitação de comércio e abertura de mercados de forma equilibrada".
Pela agenda prevista, a viagem acontecerá de 8 a 17 de maio, e o presidente da CNI, Ricardo Alvarez Alban, chefiará a delegação. Deverão integrar o grupo representantes de setores como energia, combustíveis, máquinas e equipamentos, além de biocombustíveis.
Pontos negativos e positivos do Tarifaço de Trump para o Brasil, segundo especialistas — Foto: Arte/g1
Busca por apoio de parlamentares
Segundo interlocutores de Nelsinho Trad, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado tem articulado com o encarregado de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, Gabriel Escobar, um convite por parte da própria representação diplomática para que um grupo de parlamentares viaje a Washington.
O entendimento de Nelsinho Trad é que, se o Senado for discutir a criação de uma comitiva, isto pode levar um tempo maior. Em vez disso, o parlamentar articula com Escobar um convite partindo da própria embaixada para tentar acelerar a definição dos nomes e já definir a data.
Segundo aliados de Trad, a ideia do senador não é fazer um contraponto ao trabalho do Ministério das Relações Exteriores, mas, sim, encontrar uma saída em conjunto, unindo possíveis ações do governo federal e o Congresso Nacional.

Governo quer reciprocidade comercial, mas aposta na negociação
Para os especialistas do Cebri, as regras do comércio internacional "estão sendo demolidas e reescritas diante de nossos olhos".
Diante disso, afirmam que o Brasil tem duas opções: "permanecer como mero espectador" ou "mobilizar seu arsenal estratégico para defender seus interesses", por exemplo, buscando novos mercados.
"Retaliação não é vingança, é alavancagem. Uma política inteligente de retaliações seletivas deve mirar precisamente setores de grande peso político dentro dos EUA", diz o Cebri em outro trecho da publicação.

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8 meses atrás
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