Esses países passam a compor o bloco na condição de parceiros, com status inferior ao dos membros efetivos, mas com possibilidade de participarem de cúpulas e reuniões temáticas.

Venezuela acusa o Brasil de agressão e hostilidade após cúpula do BRICS
A discussão sobre a criação da nova categoria aconteceu durante a cúpula do ano passado, na Rússia, e vem na esteira das recentes decisões do bloco de ampliar o número de membros.
Conforme o anúncio desta sexta, passam a integrar o Brics na categoria de países parceiros:
- Belarus;
- Bolívia;
- Cazaquistão;
- Cuba;
- Malásia;
- Tailândia;
- Uganda;
- Uzbequistão.
Originalmente, o grupo era formado por Brasil, Rússia, Índia e China e tinha a sigla Bric. Depois, a partir de 2010, passou a contar também com a África do Sul e passou a se chamar Brics.
Desde 2023, foram iniciadas as negociações para ampliação grupo. Na cúpula daquele ano, na África do Sul, foi aprovada a entrada de mais seis países, entre os quais: Egito, Etiópia e Irã. Embora fizesse parte dessa lista, a Argentina, após a posse de Javier Milei, desistiu de integrar o grupo.
Segundo a nota divulgada nesta sexta, embora o anúncio aconteça sob a presidência do Brasil, a conclusão das negociações aconteceu ainda em 2024, quando, sob presidência russa, o Brics passou a discutir a ampliação do grupo, com a criação dos países parceiros.
Professores especialistas nas áreas de relações exteriores e economia ouvidos pela GloboNews entendem que o efeito prático da entrada desses países por meio da nova categoria tem efeito mais geopolítico que econômico, uma vez que ampliam as áreas de influência da Rússia e da China.
A presidência brasileira do Brics começou em 1 de janeiro e tem duração de um ano.
Ao todo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu cinco prioridades de discussão ao longo de 2025:
- facilitação do comércio e investimentos entre os países do grupo, por meio do desenvolvimento de novos meios de pagamento;
- promoção da governança inclusiva e responsável da Inteligência Artificial;
- aprimoramento das estruturas de financiamento para enfrentar mudanças climáticas;
- estímulo aos projetos de cooperação entre países do Sul Global, com foco em saúde pública;
- fortalecimento institucional do bloco.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, embora a presidência brasileira tenha duração de um ano, o governo decidiu concentrar as atividades relacionadas ao Brics no primeiro semestre deste ano.
Isso porque no segundo semestre o Brasil sediará em Belém (PA) a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
11 meses atrás
26
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/F/B/NoPv0yQO6w8zpLb1JtkQ/2025-12-18t021851z-355147292-rc2qiiajycez-rtrmadp-3-usa-trump.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/q/v/2aS1z9SGAWvBLR8axzcQ/fotojet-98-.jpg)
/https://s03.video.glbimg.com/x720/14204474.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/z/P/MUeUiZT2eZwwHhs3dlBw/vista-superior-saco-de-canhao-com-minerio-de-ouro.jpg)

:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro