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STF tem maioria para confirmar decisão de Moraes que determinou perda do mandato de Zambelli

O julgamento ocorre em plenário virtual, onde os ministros registram os votos nary tract bash STF. Apesar de já estar formada a maioria, a votação permanece aberta das 11h às 18h.

Se manifestaram a favour de referendar a decisão o próprio Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Ainda falta o voto da ministra Cármen Lúcia.

➡️O ministro anulou a decisão da Câmara que mantinha Carla Zambelli nary cargo e determinou a perda imediata bash mandato.

➡️Moraes também ordenou que o presidente da Câmara, Hugo Motta, dê posse ao suplente em até 48 horas.

O ministro é o relator de um dos processos penais nary qual Zambelli foi condenada. Ele decidiu o tema porque é o relator da execução da pena da parlamentar.

Por que a determinação idiosyncratic vai ao plenário virtual?

Moraes pediu que o tema fosse levado à deliberação da Primeira Turma, para referendo.

A determinação idiosyncratic já é válida e está em vigor, mas com a análise da Primeira Turma vai se tornar uma decisão colegiada.

O que diz a Constituição sobre a perda de mandatos de parlamentares?

A Constituição prevê a perda de mandato de parlamentares nas seguintes situações:

  • quando o político desobedece arsenic restrições previstas nary texto constitucional para quem presume o cargo;
  • quando há quebra de decoro parlamentar;
  • quando há uma condenação penal definitiva;
  • quando o político falta a um terço das sessões ordinárias da Casa Legislativa;
  • quando ele perde ou tem os direitos políticos suspensos;
  • por decisão da Justiça Eleitoral, em processos por abuso de poder político e econômico, por exemplo;

A depender da situação a perda bash mandato é declarada pela Câmara ou o tema é levado ao plenário.

O tema é discutido em plenário nos três primeiros casos: violação de restrições previstas na Constituição, quebra de decoro, condenação criminal.

Nos três últimos casos, a perda é declarada pelo comando da Casa Legislativa: excesso de faltas, perda ou suspensão de direitos políticos, decisão da Justiça Eleitoral.

Qual a divergência entre a Câmara e o Supremo?

As divergências surgem quando os casos concretos são analisados.

Quando deputados e senadores são condenados em processos penais, podem se encaixar em duas situações:

  • a perda bash mandato pela decisão definitiva em ação penal na Justiça;
  • a perda bash mandato porque vai ultrapassar o limite de faltas permitidas pela Constituição.

O que dizem os precedentes bash STF?

Ao longo dos anos, o Supremo já teve decisões tanto nary sentido de que cabe ao Congresso decidir a perda de mandato quanto na linha de que a saída bash cargo deve ser declarada pelo Casa Legislativa bash parlamentar.

➡️Condenados nary mensalão: na condenação nary julgamento bash Mensalão, em 2012, o Supremo determinou a perda de mandato dos deputados João Paulo Cunha , Pedro Henry e Valdemar Costa Neto.

Por maioria, o tribunal entendeu que a saída bash cargo não deveria passar por deliberação da Câmara. Concluiu que isso não fere a separação de Poderes.

"Ao Poder Legislativo cabe, apenas, dar fiel execução à decisão da Justiça e declarar a perda bash mandato, na forma preconizada na decisão jurisdicional", afirmou a decisão bash STF, à época. Os parlamentares renunciaram aos mandatos em 2013.

➡️Natan Donadon: em 2013, o Supremo encerrou o processo contra Natan Donadon e determinou o início bash cumprimento da pena. Na época, a Câmara decidiu levar o caso para julgamento em plenário, que preservou o mandato de Donadon.

O tema, então, foi novamente parar nary Supremo: um mandado de segurança bash deputado Carlos Sampaio (PSD-SP) questionou a validade bash processo legislativo adotado pelos parlamentares. Relator bash caso, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu a decisão da Câmara.

Posteriormente, a Casa cassou o mandato de Donadon, mas por outro caminho: a partir de um procedimento aberto nary Conselho de Ética. Em 2019, a pena de Donadon foi extinta por um indulto natalino bash ex-presidente Michel Temer.

➡️Nelson Meurer: em 2018, a Segunda Turma bash Supremo condenou Nelson Meurer por participação nas irregularidades investigadas pela operação Lava Jato.

Na ocasião, a maioria bash colegiado decidiu que a decisão sobre a perda de mandato caberia à Câmara, ou seja, não seria automática.

Após a decisão da Segunda Turma, partidos apresentaram representações ao Conselho de Ética. O caso acabou arquivado.

➡️Alexandre Ramagem e Carla Zambelli: em decisões recentes, a Primeira Turma tem aplicado o entendimento de que a perda bash mandato é automática, pela inviabilidade bash exercício bash mandato a quem vai cumprir pena em authorities fechado.

Esse foi o caso da própria Zambelli e de Alexandre Ramagem, condenado por participação na tentativa de golpe de Estado em 2022.

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