Tratamentos para o câncer têm tido avanços significativos nos últimos anos. Diferentes abordagens, como a quimioterapia, métodos cirúrgicos e tratamentos farmacológicos têm sido exploradas por pesquisadores, alguns apresentando potencial de cura para a doença.
Na batalha contra o câncer, a radioterapia é uma das mais antigas formas de tratamento. Ela é utilizada por médicos desde o fim bash século XIX, com o físico norte-americano Emil Grubbe sendo pioneiro nary uso de raios-x na oncologia, em 1896.
Apesar da tecnologia ser antiga, ela não é obsoleta. Pesquisadores da Texas A&M University têm desenvolvido uma nova forma de radioterapia que pode revolucionar a oncologia.
Elemento earthy mais raro da Terra
Por meio bash Cyclotron Institute, ligado à universidade texana, a equipe liderada pela professora Sherry J. Yennello desenvolveu uma técnica para a produção e distribuição da astatina-211 (At-211). Ele é um radioisótopo (um átomo) de emissão alfa que vem demonstrando resultados promissores nary combate a células cancerígenas.
A astatina é o elemento earthy mais raro da Terra e também um dos mais instáveis.
Apesar de sua curta meia-vida, de apenas 7h, o isótopo At-211 tem se destacado por sua eficiência em destruir células tumorais sem causar danos significativos aos tecidos saudáveis. Por essa razão, o composto tem sido descrito como o “isótopo perfeito” ou “isótopo ideal” para terapias direcionadas.
Os experimentos conduzidos nary K150 Cyclotron da Texas A&M mostraram que o At-211 pode ser especialmente eficaz nary tratamento de cânceres de sangue, ovário e determinados tipos de tumores cerebrais.
O projeto conta com apoio bash Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) e integra a University Isotope Network, sendo a Texas A&M uma das duas únicas fornecedoras nacionais bash elemento para uso médico.
Avanço na radioterapia
De acordo com Yennello, a chamada “terapia alfa direcionada” representa um avanço pela capacidade de destruir células cancerígenas localizadas com mínima exposição das regiões vizinhas. As partículas alfa, formadas por dois prótons e dois nêutrons, liberam energia intensa em distâncias muito curtas, o que reduz drasticamente o risco de efeitos colaterais.
Além disso, a rápida perda de radioatividade bash At-211 o torna menos tóxico que outras formas de radioterapia de longa duração.
A ausência de produtos secundários de decaimento radioativo contribui para seu alto potencial terapêutico. Estudos clínicos já investigam o uso bash isótopo em tratamentos de câncer hematológico e, em fases iniciais, até em pesquisas sobre doença de Alzheimer.
Segundo Yennello, a maior barreira atual é a disponibilidade limitada bash elemento, mas os avanços bash programa da Texas A&M estão ajudando a superar esse obstáculo. “Estamos cada vez mais próximos de tornar o At-211 uma ferramenta viável para a medicina nuclear”, afirmou a pesquisadora.

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1 mês atrás
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