Na mais recente dessas manifestações, Richard Grenell, o enviado especial do presidente ao país, tentou ser assertivo ao traçar a nova forma de coexistência dos EUA com Maduro: o governo americano não investirá em mudanças no regime venezuelano.
“Temos muito claro que Donald Trump é alguém que não quer fazer mudanças no regime. Ele quer fazer tudo que puder para tornar o povo americano mais forte, mais próspero. É nisso que estamos nos concentrando agora”, assegurou Grenell ao site “The Epoch Times, alinhado à extrema direita.
No fim de janeiro, o enviado de Trump se reuniu com Maduro no Palácio Miraflores e retornou de Caracas com seis americanos libertados pelo regime. O novo arranjo contrasta fortemente com o primeiro mandato do presidente americano, que foi um dos primeiros a reconhecer Juan Guaidó como presidente da Venezuela e fez oposição contumaz ao regime, ampliando sanções a ele.
Embora o governo dos EUA ainda reconheça Edmundo González como o vencedor das eleições de julho passado, o degelo nas relações conturbadas interessa aos dois lados: Maduro obtém um verniz de legitimidade diante da comunidade internacional, para seguir na liderança do país; e Trump reduz a pressão sobre o regime para impulsionar negócios com o petróleo e facilitar as deportações de imigrantes sem documentos.
Num dos primeiros atos na Casa Branca, o presidente revogou o Status de Proteção Temporária (TPS) a quase 600 mil imigrantes venezuelanos nos EUA.
No entender do jornalista exilado Arturo McFields, ex-embaixador na OEA, Maduro rendeu-se ao novo governo Trump, ao fornecer voos pagos para a volta de imigrantes, receber criminosos da gangue Tren de Aragua e libertar prisioneiros americanos.
“A única coisa que o autocrata não está disposto a abrir mão é do poder. E o novo governo parece não estar disposto a usar o dinheiro dos contribuintes para derrubar seu regime”, afirma em artigo publicado no site “The Hill”.
Embora os EUA mantenham as sanções a integrantes do círculo íntimo de Maduro, no início deste mês, foi renovada a licença que permite que a Chevron opere na Venezuela.
Por outro lado, não está claro como o secretário de Estado, Marco Rubio, crítico ferrenho do regime, se posiciona em relação às investidas da Casa Branca para acomodar o ditador. Por enquanto, os sinais dessa nova coexistência Trump-Maduro ainda são nebulosos e imprevisíveis, mas há algo diferente no ar.

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