Eles fazem parte dos mais de 2.400 indivíduos que foram presos nas horas seguintes à proclamação da vitória de Maduro para um terceiro mandato de seis anos, que gerou protestos que deixaram 28 mortos e quase 200 feridos.
A ONG Fórum Penal, dedicada à defesa de "presos políticos", disse à AFP que até agora foram soltos 190 detidos: 165 do primeiro grupo e 25 do segundo, alguns deles menores de idade.
Os detidos, incluindo mais de uma centena de adolescentes, foram acusados de "terrorismo" e levados para presídios de segurança máxima.
Muitos foram presos sem ordem judicial. O governo criou canais para denunciar suspeitos na chamada "Operação Tun Tun", em referência ao som da batida na porta quando os oficiais chegam.
O governo responsabiliza a oposição - à qual se refere como "setores fascistas e extremistas" - por "perturbar a paz da Venezuela".
As solturas, segundo o comunicado, "são realizadas atendendo à solicitação feita pelo presidente Nicolás Maduro (...) de revisar todas as ações relativas a atos de violência e crimes cometidos no âmbito da eleição de 28 de julho".
Maduro — que frequentemente apela à "união cívico-militar-policial" — neutralizou duramente as manifestações, que rapidamente perderam apoio, em meio a um clima generalizado de medo.
A oposição liderada por María Corina Machado, na clandestinidade, afirma que seu candidato, Edmundo González Urrutia, agora no exílio, derrotou Maduro nas eleições com 70% dos votos e, para provar, publicou cópias de mais de 80% das atas geradas pelas máquinas de votação.
O Conselho Nacional Eleitoral, acusado de servir a Maduro, garante, no entanto, que o presidente de esquerda venceu com 52% dos votos. O órgão não apresentou até hoje a apuração detalhada, como exige a lei.
A posse para o período presidencial de 2025-2031 está prevista para 10 de janeiro.
"Já foi enviada uma carta ao presidente eleito, Nicolás Maduro Moros (...) para que seja empossado", disse, nesta quinta-feira, Jorge Rodríguez, presidente do Parlamento controlado pelo chavismo.
O presidente já convocou seus apoiadores para saírem "às ruas aos milhões para jurar pela Venezuela, para jurar pela independência, para jurar pela pátria bolivariana".
"O 10 de janeiro e os anos por vir serão anos de paz", insistiu Maduro em um ato oficial na terça-feira.
"Eu saí da Venezuela de forma temporária, sabia que voltaria a qualquer momento e o momento é 10 de janeiro, data da posse", disse em entrevista recente ao jornal El País.

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1 ano atrás
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