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6 celulares que 'estragam' suas fotos e você vai se arrepender se comprar

Escolher um celular com câmera boa é essencial para quem deseja registrar momentos importantes com qualidade. No entanto, alguns modelos têm limitações que podem comprometer suas fotos e deixá-las tremidas, granuladas ou com cores irreais. Entre os erros mais comuns nas câmeras de smartphones estão a baixa resolução, lentes auxiliares ineficazes e ausência de estabilização óptica. Muitos modelos também falham ao não incluir lente teleobjetiva ou exagerar no pós-processamento das imagens.

Evitar essas armadilhas é a chave para não se arrepender da compra e garantir registros com nitidez e cores fiéis. Nesta lista, o TechTudo revela seis tipos de smartphones cujas câmeras podem ser uma grande decepção e "estragar" suas fotos. Entenda cada problema e saiba como identificar os melhores recursos fotográficos em um celular antes de comprá-lo.

 Freepik Mulher olha para celular com expressão de decepção — Foto: Freepik

1. Celulares com câmeras sem estabilização óptica (OIS)

Segurar o celular de forma firme na hora de fotografar é essencial para garantir que as fotos não sairão tremidas ou borradas. A estabilidade óptica (OIS) atua como um recurso para compensar situações em que não é possível segurar o smartphone com tanta firmeza, uma vez que, com o recurso, as lentes trabalham para compensar movimentos involuntários ou tremores. Isso ajuda a tirar fotos com maior qualidade e reduz o risco de perder o registro de momentos importantes.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Câmera principal do Redmi Note 14 Pro Plus tem estabilidade óptica — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Alguns smartphones têm estabilidade digital (EIS), que é baseada em software e ajuda a compensar balanços e tremores. Entretanto, é preciso ressaltar que os processos de estabilidade OIS e EIS são diferentes, com vantagem para a primeira. Certos modelos até apresentam a junção dos recursos de estabilidade, como o Google Pixel. De forma geral, o ideal é garantir que a câmera tenha pelo menos a estabilidade óptica entre as especificações.

2. Celulares com sensores de baixa resolução e abertura pequena

A resolução da câmera, medida em megapixels (MP), é sem dúvidas a especificação mais exposta por fabricantes de celulares. Ainda que não seja a única característica relevante ao escolher um smartphone para fotos, ela está diretamente relacionada ao tamanho e ao nível de detalhamento das fotos geradas pelas lentes. Uma foto com mais MP pode ser ampliada ou recortada, por exemplo, e ainda manter uma boa nitidez. Por outro lado, fotos com poucos MP tendem a não manter qualidade em nenhuma das situações. Por isso, opte por câmeras com 12 MP ou mais.

 Guilherme Baptista/TechTudo Realme 12 Pro Plus tem câmera principal de 50 MP — Foto: Guilherme Baptista/TechTudo

A abertura, por sua vez, está relacionada à quantidade de luz que a lente consegue capturar. Trata-se de uma especificação especialmente importante para a captura de fotos noturnas, uma vez que a iluminação é mais precária à noite. Sem luz, as fotos podem sair borradas ou com granulação forte. Quanto maior a abertura, maior a exposição à luz e maior a nitidez da foto. Esse valor é demonstrado pelo termo "f/" seguido de um número. Quanto menor o número, maior a abertura.

3. Celulares com câmeras auxiliares de baixa qualidade

Embora muitos celulares tenham sensores com resolução adequada, de 50 ou mais MP, o mesmo não pode ser dito das câmeras auxiliares. Sensores extras com 2 MP ou menos podem ser ineficientes para usuários intermediários ou avançados que têm a fotografia como hobbie. Alguns modelos chegam a ter sensores tão pequenos que pouco auxiliam no registro de fotos e vídeos. Sua presença, portanto, é mais um artifício de marketing do que uma melhoria prática no conjunto fotográfico.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Redmi Note 13 Pro tem câmera tripla, mas sensor macro é de apenas 2 MP — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

É preciso lembrar que a quantidade de MP está diretamente relacionada à quantidade de detalhes capturados em foto. Assim, sensores macro (para fotos de detalhes, muito próximas do alvo), ultrawide (com um ângulo mais amplo de fotografia) ou câmeras teleobjetivas (para fotos a distância) também precisam de mais megapixels para conseguir registrar um bom nível de detalhes.

4. Celulares com pós processamento exagerado

Celulares aplicam filtros automáticos que intensificam cores, suavizam texturas e aumentam o contraste para aprimorar as imagens. Acontece que, quando exagerado, o pós-processamento não melhora a qualidade foto, e sim a compromete. No geral, os resultados são tons irreais, perda de detalhes e rostos com aparência artificialmente suavizada. Não são raros os relatos de fotos inutilizadas ou similares a "desenhos" ou imagens geradas por IA, por exemplo.

Por isso, antes de comprar um celular, é importante consultar reviews de sites especializados, como o TechTudo, e buscar por avaliações de usuários na Internet. Observe também se o smartphone oferece configurações manuais para reduzir os efeitos automáticos ou a opção de capturar imagens no formato RAW, que preserva mais detalhes para ajustes posteriores.

5. Celulares que não gravam em 4K

A gravação em 8K pode até ser exagerada e desnecessária, mas a resolução 4K é o mínimo que se espera de um smartphone hoje em dia. Ainda que ela não seja utilizada em todos os momentos, ter um celular com capacidade de filmar em resolução 4K pode ser uma mão na roda para registros importantes, como o nascimento de um filho ou um evento único.

 Mariana Saguias/TechTudo iPhone 15 Pro filma em 4K — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

Há ainda o caso dos criadores de conteúdo e influenciadores digitais, que precisam da melhor resolução disponível para disponibilizar os vídeos para o público. Para eles, a resolução 4K é essencial. É preciso lembrar que a resolução Full HD (1920x1080) é quatro vezes menor do que a resolução 4K, de forma que o nível de detalhes capturados tende a ser menor.

6. Celulares sem uma câmera teleobjetiva

Câmera teleobjetiva é uma lente com uma distância focal maior, que permite registrar imagens a distância sem perda de qualidade. Quando um celular oferece zoom óptico de 3x, por exemplo, significa que a lente teleobjetiva tem uma distância focal três vezes maior que a da lente padrão.

Se o celular não tiver uma lente teleobjetiva, qualquer zoom aplicado (digital) será apenas um recorte da imagem original. Nesse caso, o smartphone recorta parte da foto capturada pela lente padrão e "estica" os pixels para preencher o quadro. Isso resulta em imagens de baixa qualidade, com pixels visíveis e possíveis distorções.

 Thássius Veloso/TechTudo Câmera do Galaxy S23 Ultra tem zoom óptico de 10x — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

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