É comum que tecnologias e eletrônicos antigos se tornem ultrapassados uma hora ou outra. Nesse cenário, existem invenções que conseguem envelhecer mal o suficiente para serem lembradas de forma negativa. Porém, por algum motivo, algumas delas ainda fazem parte do nosso dia-a-dia — como lâmpadas incandescentes, por exemplo. Já em outros casos, como os disquetes e modens portáteis, é possível afirmar que eles quase desapareceram completamente do nosso campo de visão.
Ares-condicionados antigos são exemplos de dispositivos ultrapassados que podem ser nocivos à saúde dos usuários e do meio ambiente, já que muitos deles utilizam gases considerados ultrapassados. Ao mesmo tempo, geladeiras antigas são muito menos eficientes energeticamente, além de serem menos convenientes com a necessidade do degelo manual. Pensando nisso, o TechTudo elaborou uma lista com sete eletrônicos que envelheceram mal e você não deve mais usar.
Ar-condicionado antigo — Foto: Reprodução/Afordabull Por que envelheceram mal?
Os eletrônicos envelhecem mal quando surgem tecnologias mais eficientes, baratas e compatíveis com novas necessidades. O disquete, por exemplo, foi substituído por pendrives e armazenamento em nuvem, que oferecem maior capacidade e praticidade. Lâmpadas incandescentes perderam espaço para LED e fluorescentes, que consomem menos energia e duram mais. No caso de aparelhos como o ar condicionado, modelos antigos tornam-se obsoletos por usarem gases refrigerantes proibidos e gastarem mais eletricidade do que versões modernas, que são mais eficientes e sustentáveis.
Além disso, a obsolescência ocorre porque a indústria e os consumidores priorizam inovações que tragam melhor desempenho e menor custo operacional. Tecnologias antigas costumam ter manutenção cara e difícil, já que peças de reposição se tornam escassas e os fabricantes deixam de oferecer suporte. Além disso, mudanças nas regulamentações ambientais e de eficiência energética podem inviabilizar o uso de certos eletrônicos, tornando necessária a substituição dos modelos mais modernos e sustentáveis.
7 eletrônicos que envelheceram mal e você não deve usar mais — Foto: Divulgação/Sony Veja os itens que serão abordados na matéria:
- Lâmpadas Incandescentes
- Ares-condicionados antigos
- Geladeiras antigas
- Disquetes
- TVs de plasma
- Modem portátil
- CD
1. Lâmpadas Incandescentes
As lâmpadas incandescentes perderam espaço com a chegada das fluorescentes, algo que se agravou ainda mais com a popularização e difusão de modelos de LED. Isso acontece porque enquanto as lâmpadas incandescentes convertem grande parte da eletricidade em calor, desperdiçando energia, os LEDs transformam quase toda a energia consumida em luz, resultando em uma economia de até 87%.
Além disso, enquanto uma lâmpada incandescente dura cerca de 1.000 horas, uma de LED pode atingir até 25.000 horas, reduzindo a necessidade de substituições frequentes — que causam prejuizo financeiro e o impacto ambiental. Essas vantagens chegaram às lâmpadas incandescentes obsoletas, fazendo com que países as restringissem ou proibissem suas negociações. No Brasil, por exemplo, proibiu a venda de lâmpadas incandescentes acima de 25 W desde 2016. Apesar de terem sido superadas, elas ainda podem ser encontradas em alguns contextos específicos de decoração.
— Foto: Reprodução/Rafael Leite 2. Ares-condicionados antigos
Ares-condicionados antigos envelheceram mal, principalmente porque utilizavam gases refrigerantes como o R22, que são nocivos ao meio ambiente. A utilização de aparelhos com esse gás contribui para a destruição da camada de ozônio, o que gera o aquecimento global.
Com a adoção de regulamentações ambientais mais rígidas, a produção e o uso do R22 foram gradualmente proibidos em diversos países, tornando esses modelos de ar-condicionado obsoletos e difíceis de manter. A substituição do gás por alternativas mais ecológicas nem sempre é viável, exigindo a troca do equipamento.
Outro fator que contribuiu para a defasagem desses aparelhos é sua baixa eficiência energética em comparação com modelos modernos. Ares condicionados antigos consomem mais eletricidade para gerar o mesmo nível de resfriamento, aumentando os custos de energia e o impacto ambiental. Já os modelos mais recentes utilizam gases como R410A e R32, que não afetam a camada de ozônio e são mais eficientes.
Geladeiras antigas também não envelheceram da melhor forma. Levando em consideração que consomem muito mais energia do que os modelos atuais, principalmente com os que possuem compressor inverter. Com compressores convencionais, que ligam e desligam constantemente, causando picos de consumo elétrico, versões mais antigas costumam consumir uma quantidade significativamente maior de energia. Modelos inverter, por outro lado, ajustam a potência de resfriamento de forma contínua, tornando o funcionamento mais eficiente e econômico.
Muitas geladeiras mais antigas precisam de intervenção manual no processo de degelo, o que pode ser demorado e trabalhoso. Em contrapartida, os modelos atuais contam com sistemas Frost Free, que eliminam automaticamente o gelo, proporcionando mais praticidade ao usuário. Outras inovações, como controles digitais, compartimentos inteligentes e conectividade com aplicativos, aumentam ainda mais a diferença entre os aparelhos antigos e os novos, tornando os modelos desatualizados menos atrativos para os consumidores.
— Foto: Foto: Reprodução/Freepik Os disquetes tinham uma capacidade de armazenamento limitada (geralmente 1,44 MB), o que se tornou impraticável à medida que os arquivos e programas cresceram em tamanho. Dispositivos como CDs, DVDs, pen drives e, mais recentemente, o armazenamento em nuvem, ofereceram soluções mais rápidas, com maior capacidade e maior durabilidade, tornando os disquetes obsoletos.
Além disso, os disquetes também são vulneráveis ao desgaste físico. O material magnético como o que é feito é suscetível a danos por exposição a campos magnéticos, calor e até mesmo a simples manipulação, o que pode corromper os dados. A velocidade de leitura e gravação dos disquetes também era muito mais lenta em comparação com as opções atuais, tornando-os menos eficientes para uso diário.
— Foto: Reprodução/Wikimedia Commons Amada em outros tempos, a TV de plasma é mais um exemplo de eletrônico que está envelhecendo mal. Principalmente devido à sua maior ineficiência energética, menor durabilidade e ao fato de não serem tão práticas em comparação com aos modelos de LED.
Enquanto as TVs de plasma produzem imagens com alta qualidade de cor e contraste, elas consomem muito mais energia do que as de LED, o que resultava em custos mais altos de operação. Além disso, esses aparelhos tinham uma vida útil menor, pois os componentes internos, como os gases neon e xenônio, se degradavam ao longo do tempo.
As TVs de LED, por outro lado, superaram as de plasma em vários aspectos. Elas são mais eficientes em termos de consumo de energia, possuem telas mais finas e leves, além de terem uma durabilidade muito maior.
O brilho e o contraste das TVs de LED também são melhores, e as telas têm uma taxa de refrescamento superior, o que melhora a experiência de visualização. Apesar de não terem desaparecido completamente do mercado, é um evento raro encontrar uma TV de plasma nova à venda.
Televisores de Plasma podem consumir muita energia — Foto: Divulgação / Panasonic Os modems portáteis envelheceram mal porque, embora tenham sido inovadores em sua época, perderam relevância com o tempo à medida que as novas tecnologias ofereceram soluções mais práticas e versáteis. Esses dispositivos, geralmente conectados via USB a um único laptop, tinham limitações de oferecer conexão a apenas um dispositivo por vez. Em comparação, os modems tradicionais com conectividade Wi-Fi permitem que vários dispositivos se conectem simultaneamente, tornando-os mais convenientes para ambientes com múltiplos usuários.
Outro aspecto que contribuiu para a obsolescência dos modems portáteis é a crescente disponibilidade de pontos Wi-Fi gratuitos em locais públicos, como cafés, bibliotecas e shoppings, o que diminui a necessidade de carregar um dispositivo extra para acesso à internet. Além disso, os smartphones modernos agora têm a capacidade de compartilhar a conexão de dados móveis com outros dispositivos por meio de roteamento, oferecendo uma solução mais prática para quem precisa conectar o notebook longe de casa. Algumas operadoras de celular ainda comercializam o produto, que pode ser útil em algumas condições específicas.
Modem com conexão 4G — Foto: Divulgação/Vivo Ao contrário do disquete que está completamente desaparecido, o CD ainda é visto nos dias de hoje. Contudo, isso não muda o fato de se tratar de uma tecnologia superada em diversos pontos. Como está no nome do CD, ou Compact Disk, a sua principal vantagem, na época do lançamento, era oferecer um disco compacto, de fácil transporte e significativo, que possibilitava aos usuários carregar músicas e outros tipos de dados de maneira prática e acessível.
No entanto, com o advento dos pen drives, cartões de memória e, principalmente, o armazenamento em nuvem, o compacto virou excesso. Tendo em vista que essas novas tecnologias oferecem armazenamento muito maiores, mais conveniência, e a possibilidade de acessar e compartilhar dados instantaneamente.
Além disso, o apelo do CD para oferecer uma boa qualidade sonora também foi superado. Embora o formato ofereça áudio digital de alta qualidade na época, hoje existem diversos formatos de áudio com qualidade superior, como FLAC e outros codecs sem perdas, que são mais facilmente acessíveis em plataformas digitais.
O CD também é uma mídia relativamente frágil, sujeita a riscos e danos que podem comprometer a leitura dos dados. Ainda que haja todos esses pontos contra, eles ainda podem ser encontrados sendo usados em sons antigos de carros, e mais recentemente em prateleiras de colecionadores, comprovando a sua obsolescência.
— Foto: O CD representou uma das maiores inovações no armazenamento e reprodução de áudio (Foto:Reprodução/wikimedia 🎥 Menos lixo eletrônico: 5 formas de aumentar a vida útil dos dispositivos
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10 meses atrás
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