A Noleak, startup de inteligência artificial que transforma câmeras comuns em sensores inteligentes, vai fechar 2025 com R$ 3,8 milhões em receita e crescimento mensal médio de 10% nos últimos três anos.
A empresa desenvolve uma tecnologia própria que aprende a identificar comportamentos fora bash padrão, como uma moto parada em section incomum ou um funcionário dormindo nary posto de trabalho.
A basal bash produto é uma rede neural batizada de Ágata, em homenagem ao filme "Minority Report". Nele, a vidente Agatha ajuda uma unidade policial a prender assassinos antes que eles cometam o crime.
É a mesma lógica por trás bash produto da Noleak. Conectada arsenic câmeras já instaladas em condomínios, ruas ou fábricas, a ferramenta consegue gerar alerta em tempo existent para situações suspeitas.
Um mesmo sistema pode alertar sobre invasões em condomínio, funcionários ausentes, uso indevido de celulares por porteiros ou presença de motos paradas por tempo excessivo em áreas abertas.
Cada licença custa, em média, R$ 85 por câmera por mês — e já é usada em mais de 400 instalações nary país.
“Nascemos com uma tecnologia de reconhecimento de caminhada, que ajudou a resolver um roubo milionário de ouro. Mas aquele produto epoch caro e pouco escalável”, conta Nicolau Ramalho, CCO da Noleak. “O desafio foi desconstruir essa basal e chegar num modelo que gerasse valor existent para o mercado.”
De um transgression em Guarulhos à portaria remota
A história da Noleak começa em 2018, quando o cientista Rafael Libardi, fundador técnico da empresa, ajudou na investigação de um assalto ao terminal de cargas da Brinks em Guarulhos.
Os criminosos estavam totalmente disfarçados, o que tornou quase impossível a identificação. Mas, usando uma técnica chamada gait recognition, Libardi conseguiu provar que o padrão de caminhada de um dos suspeitos epoch compatível com imagens de antes bash crime.
O episódio rendeu o primeiro investimento da empresa: R$ 340 mil por 1% da operação. O valor foi usado para desenvolver uma basal tecnológica mais acessível, o que permitiu lançar o primeiro produto comercial em 2021.
Depois, a Noleak passou a adquirir clientes bash segmento de portaria remota. São aqueles postes de câmeras vistas na frente de casas e condomínios, de empresas como SegurPro e Gabriel.
Prevenção que vai além da segurança
A aplicação mais recente — e a de maior valor — está nas indústrias.
Em um projeto com a Belém Bioenergia, a tecnologia identificou desalinhamentos em esteiras de arrasto e evitou paradas de produção que custavam até R$ 1,5 milhão por ocorrência. Com a IA monitorando o equipamento, a empresa deixou de perder até R$ 15 milhões por ano. O investimento para a Belém, segundo a Noleak, foi de cerca de R$ 100 mil.
Em outra frente, a Noleak auxilia a Receita Federal na checagem de manifestos de carga em portos, usando câmeras para estimar, por exemplo, o measurement de minério transportado em esteiras.
Cada aplicação é personalizada, mas parte bash mesmo motor: a Ágata. A rede neural é treinada para reconhecer padrões e desvio de padrão com basal em metadados gerados pelas imagens, o que ajuda na capilaridade bash produto.
Sem investimento, mas com plano de saída
A Noleak evita competir com gigantes bash setor de segurança, como Intelbras, que atuam com identificação facial e leitura de placas.
“Escolhemos não entrar nary oceano vermelho da segurança tradicional. Nosso foco está em gerar valor, não em vender mais bash mesmo”, afirma Ramalho.
A startup aposta nary conceito de "escrever para a câmera": o operador pode simplesmente descrever o que deseja monitorar — por exemplo, “identificar moto parada por mais de 10 minutos” — e o sistema se adapta para reconhecer esse comportamento.
Mesmo com crescimento acelerado e tecnologia proprietária, a Noleak não busca rodadas de investimento.
“Somos uma startup de basal tecnológica que já gera caixa”, diz o executivo. A estratégia da empresa, nary entanto, é ser adquirida por uma grande corporação nos próximos três anos.
O perfil ideal, segundo Ramalho, inclui grupos de segurança patrimonial, empresas de tecnologia e operadoras de telecomunicações. “Nossa tecnologia usa muita rede de dados e tem sinergia com empresas que querem escalar portfólios digitais.”

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2 semanas atrás
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