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Antaq projeta crescimento da movimentação aquaviária nos próximos anos

Mesmo atingindo um resultado recorde em 2023, com 1,3 bilhão de toneladas movimentadas – elevação de 6,9% em relação ao ano anterior –, o transporte aquaviário no Brasil (envolvendo navegações de longo curso, de interior e cabotagem) deve crescer ainda mais nos próximos anos. De acordo com projeções da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), até 2027 deverão transitar pelos portos do País aproximadamente 1,4 bilhão de toneladas em cargas.

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Mesmo atingindo um resultado recorde em 2023, com 1,3 bilhão de toneladas movimentadas – elevação de 6,9% em relação ao ano anterior –, o transporte aquaviário no Brasil (envolvendo navegações de longo curso, de interior e cabotagem) deve crescer ainda mais nos próximos anos. De acordo com projeções da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), até 2027 deverão transitar pelos portos do País aproximadamente 1,4 bilhão de toneladas em cargas.

Os números foram apresentados nesta quarta-feira (7) pelo órgão regulador do setor. Segundo a Antaq, entre as principais cargas transportadas no ano passado, estavam itens como minério de ferro, óleo bruto de petróleo, soja, milho, entre outros. A maior evolução por segmento foi justamente do granel sólido agrícola, com aumento de 18,2%. Somente a soja teve um acréscimo de 29,7%, chegando a cerca de 129 milhões de toneladas. O destaque negativo ficou por conta da área de contêineres, que verificou uma queda de 0,5%.

Em 2023, foram movimentados no País 11,6 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) nos portos nacionais, sendo que 638 mil TEUs desse total foram operados em Rio Grande.
O principal parceiro comercial do Brasil no ano passado, levando em conta importações e exportações transportadas pelo mar, foi a China, respondendo por 46% do mercado (em toneladas). O transporte de longo curso foi responsável pela movimentação total de 926,2 milhões de toneladas (sendo 82,5% exportações e 17,5% importações).

O diretor geral da Antaq, Eduardo Nery, frisa que é fundamental ter uma infraestrutura portuária robusta para atender a esse crescimento logístico. “É preciso dar condições para que o setor privado se sinta encorajado a investir (nos portos)”, defende o dirigente. Ele adianta que somente em 2024 está prevista a realização de 15 leilões de empreendimentos portuários no País. Nery acrescenta que uma movimentação de carga mais eficiente permite diminuir os custos da produção brasileira.

Já o secretário nacional de Portos, Alex Ávila, recorda que cerca de 50% da safra agrícola nacional (que no ano passado foi de mais de 300 milhões de toneladas) tem como destino a exportação. “E para dar vazão a essa riqueza é preciso fortalecer a área portuária”, sustenta Ávila. Outra ação para incentivar o transporte aquaviário que será concretizada em breve pelo governo federal, assinala o dirigente, é a criação da Secretaria Nacional de Hidrovias. A meta dessa nova pasta é promover ações que apoiem a navegação em lagoas e rios. Além disso, o secretário cita o programa Navegue Simples, iniciativa que busca agilizar e desburocratizar o trabalho de navegação.

Previsões anuais de movimentação portuária nos próximos anos no Brasil:
2024 - 1,313 bilhão de toneladas
2025 - 1,333 bilhão de toneladas
2026 - 1,391 bilhão de toneladas
2027 - 1,415 bilhão de toneladas
Fonte: Antaq

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