As exportações de carne de frango do Rio Grande do Sul voltaram a acelerar em outubro e reforçam a recuperação do setor agroindustrial avícola no Estado. O mês registrou aumento de 8,8% nos embarques em relação a outubro do ano passado, com 60,9 mil toneladas exportadas — 4,9 mil toneladas a mais que as 56 mil toneladas embarcadas em outubro de 2024. A receita também avançou 5% no período, alcançando US$ 108,9 milhões.
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As exportações de carne de frango do Rio Grande do Sul voltaram a acelerar em outubro e reforçam a recuperação do setor agroindustrial avícola no Estado. O mês registrou aumento de 8,8% nos embarques em relação a outubro do ano passado, com 60,9 mil toneladas exportadas — 4,9 mil toneladas a mais que as 56 mil toneladas embarcadas em outubro de 2024. A receita também avançou 5% no período, alcançando US$ 108,9 milhões.
Apesar da retomada mensal consistente, o acumulado de janeiro a outubro ainda mostra ligeira retração. O volume embarcado caiu 1%, somando 564,1 mil toneladas; e 1,8% na receita frente aos mesmos dez meses de 2024, totalizando US$ 1,01 bilhão.
De acordo com o setor, o desempenho recente confirma a rápida normalização das vendas externas do RS para mercados relevantes e reforça que o Estado — assim como o restante do País — permanece livre das doenças que geram restrições internacionais ao comércio de aves. O reconhecimento sanitário por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e de diversos parceiros comerciais fortalece a posição do Estado, embora a validação oficial da China ainda esteja pendente.
“Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados”, afirmou José Eduardo dos Santos, presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
Em Brasília, o Ministério da Agricultura segue buscando dialogar com a Administração Geral de Alfândegas da China (GACC). O órgão, responsável pela inspeção de produtos importados, controle aduaneiro, verificação sanitária e quarentena em fronteiras, foi acionado por e-mail em 31 de outubro. A data é a mesma em que o gigante asiático voltou a autorizar o ingresso de produtos avícolas brasileiros por conta da solução do episódio de Influenza Aviária, mas manteve o embargo ao Rio Grande do Sul. O contato visa entender as razões que levaram à continuidade do bloqueio regional e alertar que todas as informações referentes à doença de Newcastle, eliminada ainda em julho do ano passado, já foram demonstradas. Até a publicação desta reportagem, o Brasil não havia recebido qualquer resposta dos chineses.
No segmento de ovos, o RS ainda registra recuo de 5,9% nos volumes exportados entre janeiro e outubro, uma redução de 317 toneladas frente ao mesmo período de 2024. A receita, porém, teve forte avanço: alta de 39,2%, somando US$ 19 milhões nos dez meses do ano. Somente em outubro, o crescimento do faturamento foi de 49,5%, atingindo US$ 2,9 milhões.
“A indústria e produção de ovos do RS está cada vez mais presente no mercado externo. O atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, destacou Santos.
No Brasil, as exportações de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Foram 501,3 mil toneladas embarcadas, alta de 8,2% na comparação anual. No acumulado de janeiro a outubro, o País soma 4,378 milhões de toneladas, praticamente estável em relação a 2024 (queda de 0,1%). A receita do mês totalizou US$ 865,4 milhões, 4,3% abaixo de outubro do ano passado. No ano, as vendas somam US$ 8,03 bilhões, recuo de 1,8%.
As exportações brasileiras de ovos também seguem em forte expansão. Em outubro, os embarques chegaram a 2.366 toneladas, crescimento de 13,6% na comparação anual, com receita 43,4% maior, somando US$ 6,05 milhões. De janeiro a outubro, o País exportou 36.745 toneladas, alta de 151,2% frente ao mesmo intervalo de 2024. A receita acumulada cresceu 180,2%, alcançando US$ 86,88 milhões.

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