Medida poderia gerar redução de preços de 35% nesses medicamentos, diz entidade. Segundo a Abras, os supermercados foram liberados para vender esse tipo de remédio durante um ano na década de 1990. Na época, a medida gerou redução de 35% no preço desses medicamentos, diz. A expectativa é que a redução de preços se repetiria se a medida fosse novamente adotada. A economia nesses remédios ajudaria a população a absorver o aumento de custos nos alimentos.
O que dizem as farmácias
Remédios sem receita são 30% do faturamento das farmácias. Sendo assim, a liberação para a venda desses remédios nos supermercados teria um impacto econômico "desastroso" para as farmácias, diz a Abrafarma (Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias). Pelas contas da Abras, só a venda de analgésicos gera uma receita anual de R$ 9 bilhões.
Farmácias dizem que redução de preços é "falaciosa". Em nota, o presidente da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, diz que "é falacioso o argumento que os supermercados venderiam medicamentos com preços até 35% mais baixos". Segundo ele, a entidade monitora mais de mil itens comuns a farmácias e supermercados, e os mercados vendem esses itens mais caro em 50% das vezes. "Por que então já não vendem mais barato itens como fraldas, cotonetes, tinturas e outros?", questiona.
Medida poderia elevar preços de outros remédios. A associação argumenta ainda que a venda desses remédios pelos supermercados pode gerar um desequilíbrio econômico para o setor de farmácias. Uma consequência possível seria o aumento de preços dos medicamentos com prescrição, a fim de dar conta dos custos da operação da farmácia.
Consumidor ficaria sem orientação do farmacêutico. Caso a venda desses medicamentos nos supermercados fosse liberada, o consumidor não teria a possibilidade de tirar dúvidas com o farmacêutico, como ocorre nas farmácias. Segundo a Abrafarma, o cliente esclarece dúvidas com o farmacêutico nas farmácias em 68% das vezes. "Quem vai responder a essas perguntas no supermercado? O açougueiro? O padeiro? O caixa?", questiona Barreto.

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10 meses atrás
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