iPhone 12 vale a pena em 2025? Veja prós e contras do celular de 2020

Ainda que não apresente o sistema de câmeras mais moderno da marca e tenha poucas opções de armazenamento interno, o modelo de 2020 ainda é uma boa opção para quem usa o smartphone para tarefas cotidianas. Com o objetivo de ajudar aqueles que pensam em comprar o iPhone 12 em 2025, o TechTudo apresenta quatro pontos positivos e quatro negativos sobre o smartphone da Apple. Veja, a seguir, se ainda vale a pena adquirir o iPhone 12 em 2025.

Lançado em 2020, o iPhone 12 vem com o iOS 14 de fábrica. Apesar disso, o celular recebeu atualizações nos anos seguintes e utiliza o iOS 18, liberado em setembro de 2024. Além de mais opções de personalização da interface, esta versão do sistema trouxe novos aplicativos para facilitar a vida dos usuários, como o Senhas, para gerenciamento das senhas do modelo, e a pasta de aplicativos ocultos, semelhante à Pasta Segura de celulares Samsung.

O iOS 18 não deve ser a última atualização recebida pelo celular, uma vez que a página de iPhones compatíveis com o sistema mostra modelos ainda mais antigos da marca, como o iPhone XR e o iPhone 11. Assim, parece seguro esperar por pelo menos mais uma ou duas atualizações de sistema operacional do smartphone, uma vez que a Apple costuma encerrar antes o apoio a smartphone mais antigos e estender o suporte até o limite dos smartphones.

A Apple costuma cobrar valores pouco acessíveis por seus celulares. Lançado em 2024, o iPhone 16, por exemplo, custa a partir de R$ 5.699 na Amazon. O preço tende a permanecer alto ao longo da vida útil da maioria dos celulares da marca. No caso do iPhone 12, entretanto, o valor já baixou muito. O celular iniciou suas vendas em 2020 por preços na faixa dos R$ 7.999, mas a versão recondicionada já é vendida por a partir de R$ 2.639, no Mercado Livre — cerca de 35% do valor original.

Por esse valor, quem deseja ser dono de um iPhone 12 poderá aproveitar 128 GB de armazenamento e carregamento rápido de 15 W. A tela Super Retina de OLED e as câmeras traseiras de alta qualidade, com 12 megapixels (MP) cada e estabilidade óptica, também são destaques do smartphone e ainda se mantêm atuais em 2025.

O iPhone 12 vem equipado com um processador da própria Apple, o hexa-core A14 Bionic, com velocidades de até 3,1 GHz. O conjunto de processador, chip gráfico, memória RAM e sistema operacional desenvolvido sob medida para as configurações de hardware devem proporcionar ao celular um desempenho fluido e sólido, sem travamentos ou lentidões. Manter uma performance convincente, mesmo cinco anos após o lançamento, é um verdadeiro feito.

Pequeno, o A14 Bionic tem apenas 5 nanômetros (nm) e deve garantir performance bastante fluida, mesmo frente a outros chips da Apple. Em testes realizados por sites especializados, o chip do iPhone 12 fica pouco atrás de chips bem mais recentes da própria Apple. Em avaliações do AnTuTu, o desempenho foi apenas 33% inferior ao Apple A16 Bionic, chip que integra o iPhone 15, lançado em 2023.

Ao permitir o pagamento por aproximação com celulares, a tecnologia NFC elimina a necessidade de carregar dinheiro físico ou múltiplos cartões de crédito na carteira, e tende a ser cada vez mais utilizada no mundo. Com o Apple Pay, é possível realizar pagamentos apenas aproximando o smartphone de maquinas próprias para essa finalidade, sem necessidade de digitar senhas. O iPhone 12 tem entre suas funcionalidades a conexão NFC e, por isso, pode utilizar o aplicativo de pagamentos da Apple.

A Apple não revela a quantidade real de carga das baterias de seus dispositivos, mas sites especializados como o I Fix It costumam exibir o valor presente nos iPhones tão logo eles são lançados para o público. No caso do iPhone 12, são 2.815 mAh, um valor que pode ser considerado baixo para os padrões atuais, já que a indústria mobile adotou uma média de 5.000 mAh para boa parte dos celulares de marcas famosas, como Motorola, Samsung e Xiaomi.

Ainda que a união entre hardware e sistema operacional dos dispositivos Apple costume garantir dispositivos com boa autonomia energética, o iPhone 12 sofreu redução de bateria em relação ao modelo do ano anterior, cuja capacidade é de 3.110 mAh. Isso impacta na duração total da bateria e deve se refletir em uma maior necessidade de recarregar o celular ao longo dos dias. Segundo a Apple, o modelo deve consegue aguentar até 17 horas de reprodução de vídeos.

A Apple, assim como outras fabricantes de smartphones, costuma disponibilizar uma ampla variedade de opções entre as especificações dos seus modelos. No caso do iPhone 12, além dos quatro modelos — iPhone 12 Mini, iPhone 12, iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max —, também é possível escolher a cor e a capacidade de armazenamento. É neste último quesito, entretanto, que está um dos maiores problemas do celular.

O iPhone 12 só é encontrado em versões com 64 GB ou 128 GB de armazenamento, sem opção de expansão. Enquanto a primeira versão foge dos padrões de necessidade atuais, os 128 GB podem não ser suficientes para o volume de arquivos trocados. Assim, quem adquirir o celular deve ficar atento ao limite de armazenamento, ou pode acabar não recebendo nem mesmo mensagens.

Ainda que as câmeras do iPhone 12 tenham recursos de ponta como filmagem em 4K, registros feitos em HDR, em câmera lenta e estabilidade óptica no sensor principal (OIS), alguns recursos podem fazer falta. Entre eles estão as funções mais avançadas que se tornaram referência nos celulares da Maçã, como o Modo Cinema.

O recurso estreou em modelos da Apple a partir do iPhone 13, ou seja, no ano seguinte ao lançamento do iPhone 12. Ele permite criar vídeos com profundidade de campo ajustável e transições de foco cinematográficas. O objetivo é imitar o efeito bokeh encontrado em produções de cinema, desfocando o fundo enquanto o objeto ou pessoa é mantido em foco.

Ainda que o iPhone 12 tenha NFC para realizar pagamentos por aproximação, algumas conexões deixam a desejar. Um exemplo é a conexão Lightning, padrão que foi abandonado em 2023 com o lançamento do iPhone 15, o qual estreou a porta USB-C nos celulares da Maçã. A mudança padronizou as conexões dos celulares, permitindo o uso de qualquer carregador ou acessório com o iPhone, sem a necessidade de periféricos exclusivos.

Outro padrão antigo utilizado pelo celular da Apple é a conexão Bluetooth 5.0, que data de 2016 e tem velocidade de transferência mais lenta, menos estabilidade e menos segurança na troca de dados. Para fins de comparação, os smartphones mais modernos da marca utilizam a conexão Bluetooth 5.3, lançada em 2021, e celulares como o Poco X6 Pro (Xiaomi) e o Moto G75 5G (Motorola) já utilizam o Bluetooth 5.4, anunciado em 2023.

Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes ao mês de janeiro de 2025.