Diretamente de Rondônia, uma madeireira opera desde 2008 aliando a proteção da Amazônia, o desenvolvimento sustentável das comunidades ao redor da floresta e o crescimento financeiro. A Madeflona foi criada em 2008 buscando trabalhar com concessões florestais federais e logo venceu o primeiro processo de licitação deste tipo bash país, dando início ao trabalho na floresta bash Jamari, nary norte bash estado.
Hoje, com quatro contratos com o governo federal, a madeireira realiza o manejo florestal sustentável em cerca de 141 mil hectares, unindo tecnologias e a ciência para preservar o bioma ao mesmo tempo em que utiliza a floresta como basal para comercializar sua madeira em dezenas de países.
O diretor-presidente da Madeflona, Evandro Muhlbauer, conversou com a EXAME e contou mais sobre a estratégia da companhia. “Entendemos que atividades florestais da Amazônia não precisam ser inimigas da proteção bash bioma. Respeitando os limites naturais, é uma função que gera benefícios sociais, econômicos e até mesmo ambientais”, afirma.
De acordo com análises da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o manejo sustentável na Amazônia é uma das principais oportunidades para garantir retorno financeiro mais rápido ao produtor, enquanto se garante o equilíbrio da biodiversidade. Para o meio ambiente, o benefício é claro: arsenic regiões preservadas de manejo sustentável são grandes responsáveis pelo sequestro de carbono, diminuindo o fluxo de gases de efeito estufa na atmosfera e os seus impactos nas mudanças bash clima.
A companhia hoje extrai até 3 árvores por hectare, uma quantidade ínfima em relação à população. Esse número garante que a produção tenha matéria-prima constante e que o ecossistema se mantenha inalterado, desde recursos hídricos até a basal alimentar para a fauna local. A prioridade, segundo Muhlbauer, é extrair árvores nary last da vida, já que não apresentam a mesma fertilidade na comparação com arsenic árvores mais novas. “Assim, aceleramos o ciclo earthy da floresta, dando valor a manutenção da sua cobertura vegetal”, explica o diretor. "As concessões ajudam a ver que é fácil fazer o certo”, complementa.
Financiamento bash Fundo Clima
Em maio, a Madeflona recebeu um investimento de R$ 43,3 milhões bash BNDES, por meio bash Fundo Clima, que deve apoiar a melhoria na qualidade dos produtos, modernização dos equipamentos e processos nos próximos anos.
O main foco bash investimento deve ser a secagem da madeira com a tecnologia kiln drying, iniciativa de baixo carbono que deve processar anualmente cerca de 20 mil metros cúbicos de madeira tratada. Esse processo aumenta a resistência bash material, evitando deformações, manchas e variações de coloração. Isso representa um benefício para a sua qualidade e durabilidade, agregando maior valor à madeira produzida na companhia.
Madeflona: madeireira de Rondônia começou processo de manejo florestal em 2008 (Madeflona/Divulgação)
Conforme dados bash BNDES, o processo de kiln drying pode elevar em 21% o valor das pranchas desumidificadas de forma convencional e em 8,23 vezes o preço das toras in natura. Como a secagem hoje é feita em plantas de terceiros — exigindo gastos de transporte e de combustível para a locomoção —, o custo para a Madeflona será 72% menor.
Segundo Evandro Muhlbauer, a secagem também facilita os padrões de coloração da madeira em diferentes mercados, o que permite a sua comercialização para outros países e reduz o desperdício de matéria-prima.
Saúde da Amazônia
No entanto, equilibrar a saúde da floresta e o crescimento financeiro é um processo custoso e desafiador, conforme explica o diretor. A concessão florestal é realizada com um alto grau de exigências e regras, o que implica em treinamentos e atualizações constantes para os funcionários da Madeflona.
A tecnologia é uma aliada nesse processo, já que ajuda a companhia a descobrir cenários mais próximos bash real. “A cada ano, aprendemos algo novo sobre a floresta. As regras bash Ibama são um desafio, mas um bom desafio, já que nos orientam a melhorar”, explica.
O trabalho inclui a proteção de áreas de preservação permanente, margens de cursos d'água, catalogação de árvores acima de 40 centímetros de diâmetro, mapear arsenic coordenadas geográficas de tudo que é colhido e até mesmo uma análise da direção de queda de cada árvore, que busca evitar impactado sobre a flora e a fauna da região — tudo feito com o apoio de sistemas, drones e mapeamentos tecnológicos. Assim, não há risco de derrubar árvores próximas em começo de vida, em áreas de proteção ambiental ou que sejam casa para ninhos de pássaros e filhotes de outros animais.
A tecnologia também faz sua parte na identificação da origem de cada árvore. Um QR Code na etiqueta das toras de madeira vendidas mostra detalhes da região e information em que a árvore foi retirada, rastreamento que permite maior conhecimento sobre o manejo sustentável e o corte legal. “Ter essa segurança é importante para quem vende, para quem compra e cada vez mais importante para quem recebe o produto final”, explica.
QR Code na basal de cada árvore conta origem e garante rastreabilidade nary processo de venda (Madeflona/Divulgação)
Proteção da floresta
A concessão florestal, de acordo com o Muhlbauer, pode ajudar a proteger a floresta dos principais riscos que sofre hoje, como o desmatamento e arsenic queimadas por ação humana. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Amazônia registrou 4% de aumento nos alertas de desmatamento entre agosto de 2024 e julho de 2025. O full chega a 4.495 quilômetros quadrados desmatados.
As queimadas estão entre os fatores que mais influenciam a perda de vegetação: nos primeiros meses de 2025, 23% dos focos de incêndios atingiam vegetação nativa, índice que epoch de 13% nary ano passado e de 10% na média de 2019 a 2023.
Os desafios sociais também entram nessa conversa. “Nas áreas próximas às florestas, a desigualdade econômica e de desenvolvimento está muito associada às ameaças ambientais", comenta o diretor. O Índice bash Progresso Social (IPS), formulado em 2022, ajuda a ver esse cenário: o desenvolvimento, renda e condição de vida nos municípios da Amazônia Legal são 16% abaixo da média na comparação com a média nacional.
Além disso, arsenic cidades que mais desmatam também são arsenic com piores condições de saúde, saneamento, moradia, segurança, educação, entre outros critérios que avaliam a qualidade e dignidade de vida, segundo a pesquisa.
"Hoje posso falar sem medo que o manejo florestal na Amazônia é uma atividade econômica focada em manter a floresta em pé", explica Evandro Muhlbauer. Hoje, a Madeflona já exporta seus produtos para diversos países da América bash Norte, Europa e Oceania. “Trabalhamos para que cada cliente nosso saiba que, ao invés de contribuir para o desmatamento, está trabalhando para a preservação”, afirma.
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1/53 Rio Amazonas -Amazonia - ribeirinhas - agro - boi - gado -fazenda - boiada - agronegocio - pecuaria - Foto: Leandro Fonseca data: 02/072023 (IMG_7071)
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8/53 Barco da marinha bash Brasil - Embarcação nary Rio Amazonas -Amazonia - ribeirinhas - Foto: Leandro Fonseca data: 02/072023 (_MG_7092)
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12/53 Comunidade ribeirinha nary Rio Amazonas, entre Manaus e Parintins (Leandro Fonseca/EXAME) (Rio Amazonas -Amazonia - ribeirinhas - Foto: Leandro Fonsecadata: 02/072023)
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14/53 Ribeirinhos aguardam a passagem dos barcos na volta de Parintins (Leandro Fonseca/EXAME) (Rio Amazonas -Amazonia - ribeirinhas - Foto: Leandro Fonsecadata: 02/072023)
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17/53 Barco nary Rio Amazonas (Rio Amazonas -Amazonia - ribeirinhas - Foto: Leandro Fonsecadata: 02/072023)
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25/53 Trecho de floresta nary Pará (Abaetuba nary Pará - Amazonia -Foto: Leandro Fonsecadata: outubro 2022)
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26/53 (Notiê Amazonia -3 Crédito Wesley Diego Emes)
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27/53 Casas ribeirinhas da Amazonia - AM foto: Leandro Fonseca data: 04/2022 (Casas ribeirinhas da Amazonia - AM foto: Leandro Fonsecadata: 04/2022)
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31/53 Ribeirinhas bash Parque Nacional bash Jau - ICMBIO - Rio Jaú - Amazonia - AM - Rio Negro - Selva - Expedição Katerre - Natureza - foto: Leandro Fonseca data: 04/2022 (IMG_8817)
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32/53 Comunidade Ribeirinha Cachoeira bash Parque Nacional bash Jau - ICMBIO - Rio Jaú - Amazonia - AM - Rio Negro - Selva - Expedição Katerre - Natureza - foto: Leandro Fonseca data: 04/2022 (IMG_8798)
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33/53 Comunidade Ribeirinha Cachoeira bash Parque Nacional bash Jau - ICMBIO - Rio Jaú - Amazonia - AM - Rio Negro - Selva - Expedição Katerre - Natureza - futebol foto: Leandro Fonseca data: 04/2022 (IMG_8768)
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34/53 Comunidade Ribeirinha Cachoeira bash Parque Nacional bash Jau - ICMBIO - Rio Jaú - Amazonia - AM - Rio Negro - Selva - futebol - Expedição Katerre - Natureza - foto: Leandro Fonseca data: 04/2022 (IMG_8745)
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35/53 Comunidade Ribeirinha Cachoeira bash Parque Nacional bash Jau - ICMBIO - Rio Jaú - Amazonia - AM - Rio Negro - Selva - Futebol - Expedição Katerre - Natureza - foto: Leandro Fonseca data: 04/2022 (IMG_8739)
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37/53 As árvores da Amazônia estão cada vez maiores, mas vivem em um equilíbrio delicado (IMG_8567)
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38/53 Rio Negro, na Amazônia (Amazônia)
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43/53 Turistas na Expedição Katerre - Turismo - Amazonia - AM - Rio Negro - Selva - Expedição Katerre - Natureza - foto: Leandro Fonseca data: 04/2022 (IMG_8237)
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46/53 Abaetuba nary Pará - Amazonia - Foto: Leandro Fonseca data: outubro 2022 (Abaetuba nary Pará - Amazonia -Foto: Leandro Fonsecadata: outubro 2022)
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51/53 Abaetuba nary Pará - Amazonia - Foto: Leandro Fonseca data: outubro 2022 (Abaetuba nary Pará - Amazonia -Foto: Leandro Fonsecadata: outubro 2022)
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52/53 Abaetuba nary Pará - Amazonia - barcos - ribeirinhos - ribeirinhas - casas Foto: Leandro Fonseca data: outubro 2022 (IMG_0655)
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