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Plano de paz não exige que Ucrânia renuncie formalmente à candidatura à Otan, diz Zelensky

'Nós nos afastamos das mudanças propostas à Constituição da Ucrânia que proibiriam o país de ingressar na Otan', disse o presidente ucraniano, referindo-se a um plano anterior elaborado pelos Estados Unidos que exigiria um compromisso legal de Kiev de não aderir ao bloco.


  • O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, nesta quarta-feira (24), que uma nova proposta preliminar para encerrar a invasão russa, negociada entre Kiev e Washington, não exige que a Ucrânia renuncie formalmente à adesão à aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

  • “Cabe aos membros da Otan decidir se aceitam a Ucrânia ou não", disse o líder.

  • A proposta, que ainda está em fase preliminar, também não exige que a Ucrânia reconheça a anexação da Crimeia pela Rússia.

  • Zelensky disse que a Ucrânia está disposta a discutir um status neutro, mas que não vai renunciar à sua soberania.

Estados Unidos pressionam Ucrânia a aceitar acordo de paz com a Rússia

Estados Unidos pressionam Ucrânia a aceitar acordo de paz com a Rússia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, nesta quarta-feira (24), que uma nova proposta preliminar para encerrar a invasão russa, negociada entre Kiev e Washington, não exige que a Ucrânia renuncie formalmente à adesão à aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

“Cabe aos membros da Otan decidir se aceitam a Ucrânia ou não", disse o líder.

"Nossa escolha já foi feita. Nós nos afastamos das mudanças propostas à Constituição da Ucrânia que proibiriam o país de ingressar na Otan”, disse Zelensky, referindo-se a um plano anterior elaborado pelos Estados Unidos que exigiria um compromisso legal de Kiev de não aderir ao bloco.

EUA negam imposição de acordo à Ucrânia

Na última sexta-feira (19), o chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, afirmou que não vai impor nenhum acordo à Ucrânia. A declaração foi dada durante as negociações que ocorreram em Miami na presença de países europeus para tentar encerrar a guerra com a Rússia.

No encontro que não resultou em um cessar-fogo, os enviados do presidente americano, Donald Trump, promoveram um plano segundo o qual os EUA ofereceriam garantias de segurança à Ucrânia, mas que exigia que Kiev ceda parte do seu território, uma opção rejeitada por muitos ucranianos.

Apesar de ser uma proposta estadunidense, Rubio ressaltou que o país não vai os ucranianos a aceitarem um acordo de paz. "Toda essa narrativa de que estamos tentando impor algo é ridícula", declarou.

"Não podemos obrigar a Ucrânia a chegar a um acordo. Não podemos obrigar a Rússia a chegar a um acordo. Eles têm que querer chegar a um acordo."

Volodymyr Zelensky em Berlim. — Foto: Liesa Johannssen/Reuters

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