Se você pretende começar 2025 com uma TV novinha, é importante saber quais detalhes e tecnologias se encaixam ao seu tipo de uso para não se arrepender depois da compra. Questões como tamanho de tela, tecnologia de display e custo-benefício são determinantes para adquirir um televisor que ofereça a melhor qualidade possível gastando menos.
Com um mercado tão variado de opções, ainda vale citar que a diferença de preços e qualidade entre smart TVs mais simples e mais caras pode ser enorme. Por isso, na sequência, elencamos uma relação de pontos que podem ajudar você a ter subsídios para sair em busca da TV ideal sem cair na lábia do vendedor.
Conhecer recursos, especificações e características das TVs é importante para fazer a melhor compra — Foto: Divulgação/TCL Na sequência, abordaremos os seguintes tópicos:
- Saiba como escolher o tamanho de tela
- Quer alta qualidade ou mais custo-benefício?
- Defina entre LED, QLED, OLED e Mini LED
- Saiba a resolução e a taxa de atualização
- Escolha o modelo com melhor eficiência energética
- Avalie a quantidade de entradas
- Veja se há recursos novos interessantes
1. Saiba como escolher o tamanho da tela
Nem sempre a maior Smart TV é a melhor escolha para a sua casa ou o seu ambiente — Foto: Divulgação O tamanho de tela correto depende da distância do sofá, da cadeira ou da cama em que você vai se sentar para assistir à TV. De forma mais geral, a recomendação é de tela de 55 polegadas para distâncias entre 2,1 e 4,2 metros do televisor. Se o recuo dos móveis em relação à tela for maior que isso, pode ser interessante considerar telas ainda maiores. Para distâncias inferiores ao piso de 2,1 metros, você precisa considerar telas menores para que o brilho não interfira na saúde dos seus olhos.
Contudo, vale citar que a tela ideal também também depende de fatores como instalação, altura da parede e até o peso suportado pelo móvel. De saída, pode ser uma boa ideia começar a pesquisa considerando esses fatores mais práticos de instalação.
2. Quer alta qualidade ou mais custo-benefício?
Se o orçamento não é problema, você pode simplesmente ignorar o tópico e comprar a melhor TV possível. Mas, se você quer ser mais racional no uso dos seus recursos, vale a pena considerar o que você valoriza mais em um televisor.
Embora seja óbvio, vale citar que modelos mais baratos, logicamente, costumam ter menor qualidade absoluta de imagem, som menos potente e menor suporte a funções especiais. Isso quer dizer que recursos mais complexos, como Dolby Vision para imagem, talvez não estejam presentes.
Alta qualidade impressiona todo mundo em casa, mas custa bem mais — Foto: Divulgação/LG Para quem pode investir mais, o televisor tende a oferecer uma experiência de uso superior em qualidade de imagem, mas também em recursos. Telas de 120 Hz ou mais tornam a reprodução de filmes mais fluída (já que 120 é um múltiplo de 24 FPS, a taxa usada nas salas de cinema) e também rendem mais para games. Além disso, esses displays prometem ser mais sofisticados, entregando tecnologias que produzem cores mais vibrantes, brilho de maior intensidade e níveis de contraste mais intensos – tríade que, combinada, produz aquelas imagens de impacto que surpreendem quem nunca teve acesso a um televisor mais caro.
3. Defina entre LED, QLED, OLED e Mini LED
O mercado de televisores se divide entre uma série de variações da tecnologia de cristal líquido atualmente:
LEDs: a tecnologia de tela das TVs mais simples. É eficiente, bem durável e, como não tem o mesmo nível de complexidade de manufatura dos exemplos abaixo, acaba de baixo custo, o que explica sua presença em TV mais baratas. As limitações são os níveis de contraste inferiores, tempo de resposta geralmente alto e pouco investimento dos fabricantes no avanço de uma tecnologia que já é madura.
QLED: todo televisor de QLED é também é LED. A diferença é que esse tipo de display possui um conjunto de partículas – os pontos quânticos – que emitem luz com a passagem da corrente elétrica. No geral, os pontos quânticos garantem uma tela de LED com cores mais intensas, mais brilho e eficiência.
OLED dos modelos premium de LG e Samsung é garantia da melhor qualidade de imagem possível atualmente — Foto: Divulgação/LG OLED: apesar do nome parecido, uma TV OLED não é uma TV de LED. No modelo LED, o display em si é opaco e não gera luz, já que ele é iluminado por fitas de LEDs nas bordas da TV. No OLED, diferentemente das TVs LED, a própria tela gera brilho quando necessário, controlando pixel a pixel a intensidade de brilho da imagem. Isso resulta em nível de contraste mais intenso, com variações mais profundas entre diferentes pontos da tela com diferentes níveis de luminosidade cena a cena. Outra vantagem é o tempo de resposta, que, no OLED, é bem mais baixo. Entretanto, OLEDs são mais difíceis de fabricar, resultando em televisores mais caros. Além disso, telas desse tipo podem apresentar burn-in e estão mais sujeitas a desgastes, já que, lentamente, o OLED vai perdendo capacidade de atingir brilho alto e exibir cores com muita saturação.
Mini LED: esse tipo de televisor conta com uma tecnologia de tela LED que tenta mitigar a grande vantagem do OLED. Aqui, o sistema de LEDs que ilumina o display é fragmentado em regiões e controlado de forma mais granular, gerando imagens com contraste mais intenso e muito mais qualidade do que nas telas de LED convencionais. É uma tecnologia mais cara, não chega a superar o OLED, mas é um bom meio termo e uma solução interessante para quem desconfia das questões relacionadas à durabilidade do OLED.
4. Saiba a resolução e a taxa de atualização
Quanto mais Hz o painel atingir, maior a capacidade de exibir imagens sem rastros e mais fluídas — Foto: Divulgação/Nvidia Resolução é a medida em pixels – os pontinhos individuais que formam as imagens – que a tela tem. A medida é apresentada no formato horizontal x vertical (ou por nomes mais comerciais, como Full HD, 4K ou 8K). Quanto maior a resolução, mais detalhes a TV pode mostrar quando reproduzir conteúdo que seja da mesma resolução da tela.
No mercado brasileiro, você pode encontrar TVs mais baratas com tela Full HD (1920 x 1080 pixels), displays 4K (3840 x 2160) em várias faixas de preço e também alguns modelos 8K (7680 x 4320 pixels). TVs Full HD aparecem apenas em alguns fabricantes em modelos com telas pequenas e com recursos bem simples, encaixando como proposta para quem quer economizar.
TVs 4K são muito mais comuns, já que há desde modelos de entrada a modelos top de linha nessa faixa de resolução. Já telas 8K aparecem em televisores maiores e com preços mais salgados – e no geral você deve questionar até que ponto uma TV com tela 8K faz sentido no momento dada a falta de conteúdo nessa faixa de resolução.
A taxa de atualização mede quantas vezes por segundo o display consegue atualizar a imagem, criando a ilusão de movimento e fluidez aos nossos olhos. Modelos mais em conta terão o padrão de 60 Hz – 60 atualizações de imagem por segundo. TVs mais caras e indicadas a um público mais exigente terão telas de 120 ou 144 Hz, tornando-as ideias para gamers e cinéfilos mais exigentes.
5. Escolha o modelo com melhor eficiência energética
TVs comercializadas no mercado brasileiro terão os selos Procel para informar ao consumidor o nível de eficiência energética do aparelho. Um televisor mais eficiente é o que consome menos energia para entregar um funcionamento ideal. Consumir menos energia é saudável para o bolso e positivo também para o meio-ambiente.
O consumo elétrico de um televisor varia em função da tecnologia de tela, tamanho do display e preferências do usuário, como intensidade de brilho. Você pode descobrir quanto um modelo em específico consome com uma conta simples: se o seu televisor tem 75 Watts de potência e fica ligado 4 horas por dia, o consumo por hora será de 300 Wh (Watts-hora) a partir da multiplicação de 75 x 4. Multiplicando esse valor por 30 dias do mês, você tem um total de 9.000 Wh consumidos.
TVs mais recentes são mais eficientes, mas questões como tamanho de tela e resolução também impactam no consumo — Foto: Rubens Achilles/TechTudo A sua operadora cobra a fatura por kilowatt-hora, então precisamos dividir esses 9.000 Watts-hora por 1.000 para chegar em 9 kWh. Logo, para saber quanto custam esses 9 kWh ao fim do mês, basta multiplicar pelo valor da tarifa – que vai variar de região para região.
Trocando os valores, você pode simular algo que encaixe melhor no seu uso real e comparar as margens de consumo médio que você pode antecipar dos modelos que está pesquisando. A potência nominal do aparelho é geralmente informada na ficha técnica do televisor (lembre que o valor varia conforme o tamanho de tela: versões maiores de um mesmo modelo vão ser mais potentes e gastar mais), manuais e também no selo Procel.
6. Avalie a quantidade de entradas
Quantidade de entradas disponíveis torna o televisor mais versátil — Foto: Reprodução É difícil que você vá utilizar seu televisor de forma isolada: no mínimo, você precisa da entrada RF para conectar a antena ou cabo. Além disso, qualquer modelo no mercado hoje vem com uma combinação de HDMIs e USBs. Logo, faz sentido procurar o modelo de televisor que oferece boa quantidade dessas interfaces – é fácil acabar ocupando algumas delas – para dar conta do que você precisa.
Além do HDMI para entrada de áudio e vídeo e USB para usar como fonte de conteúdo, é importante considerar conectividade. Mesmo modelos baratos terão entrada para cabo de rede, além do Wi-Fi em modelos smart, mas pode ser interessante ir em busca de televisores com suporte a Bluetooth com direito a áudio: assim você pode conectar o fone de ouvido ao televisor e usar a TV sem incomodar ninguém.
7. Veja se há recursos novos interessantes
O mercado de smart TVs é bem competitivo e fabricantes buscam diferenciar seus produtos com tecnologia embarcada e recursos extras. Marcas como Samsung e LG investem, por exemplo, em serviços de IPTV gratuitos: são centenas de canais de filmes, séries e notícias que você acessa por meio de Internet na TV.
Outro tipo de recurso que tem se tornado comum é o suporte a serviços de games na nuvem. Você cria conta numa plataforma como o Xbox Cloud Gaming e pode jogar qualquer lançamento com gráficos no ultra por meio de uma conexão de Internet sem precisar de console ou PC em casa.
Atualmente, tecnologias de IA embarcadas estão na moda e televisores também refletem isso. Modelos mais recentes aplicam esse tipo de solução para fazer upscaling de vídeo e som – o conteúdo é processador pela inteligência artificial para ser exibido com uma resolução maior do que a nativa. Outras aplicações de IA envolvem definição de perfis de uso e configurações da TV de forma mais personalizada e automática. No áudio, a IA pode aprimorar a reprodução considerando tipo de conteúdo e até características do ambiente.
O truque aqui é ficar de olho no conteúdo do TechTudo sobre TVs para ter uma ideia do que cada modelo traz de extra. Páginas de fabricantes também são uma fonte de informação sobre o que cada modelo promete.
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11 meses atrás
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