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Compra da Warner pela Netflix gera desequilíbrio no mercado, diz Sturm

A Netflix chegou a enviar uma nota para os clientes afirmando que nada vai mudar e que as plataformas continuam separadas. Disse ainda que o preço e os acervos de cada serviço de streaming devem continuar os mesmos.

Após o anúncio, a Paramount Skydance apresentou uma oferta hostil para atropelar a Netflix e adquirir a Warner Bros. A proposta é de US$ 108,4 bilhões.

Na avaliação de Vitor Sá, especialista em finanças corporativas e sócio-fundador da Armada Capital, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode atuar de forma parcial em favor da Paramount na negociação.

Essa negociação começou com um acordo amigável entre a Netflix e a Warner. Eles seguiram os ritos, conversaram, montaram um contrato e a Paramount veio por cima e fez essa oferta hostil, que forçou o Conselho de Administração e os acionistas a recuarem para avaliar outra oferta. E sobre Trump, ele deu uma declaração dizendo que vai acompanhar essa transação de perto. Ele falou que está imparcial na negociação, mas é conhecido que o Trump é próximo do Larry Ellison, que é sócio da Paramount. Como eles têm uma relação próxima, é possível que o Trump seja parcial para o lado da Paramount. É um jogo político muito grande e as empresas vão brigar.
Vitor Sá, especialista em finanças corporativas

O Poder e Mercado é exibido terças e quintas, às 20h. O programa de política e economia chega para conectar os grandes temas do Congresso Nacional a seus impactos no mercado financeiro e no dia a dia das pessoas.

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