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'Na minha época era melhor': 7 coisas dos celulares antigos que dão saudade

Os celulares do início dos anos 2000 marcaram a geração Millennial e ainda despertam saudades em quem viveu essa época. A nostalgia surge por diversos motivos: a bateria de longa duração, o icônico celular flip que encerrava chamadas ao ser fechado e ainda servia como acessório de moda, os joguinhos e até o kit completo que acompanhava o aparelho, com carregador, fones de ouvido e outros acessórios. O fato é que, com a volta da moda Y2K, inspirada nas tendências dos anos 2000, essa conexão com o passado ficou ainda mais forte.

Embora os celulares antigos sejam lembrados pela bateria e resistência superiores, houve muita evolução dos anos 2000 para cá. Os modelos flip evoluíram para designs modernos e tecnológicos, como o Motorola Razr 40 Ultra, e os jogos clássicos ainda podem ser acessados via emuladores, por exemplo. No entanto, para os nostálgicos, a experiência não é a mesma. O TechTudo listou sete elementos dos aparelhos antigos que deixaram saudades nos usuários. Confira a seguir.

 Reprodução/Carolina Ochsendorf Nokia 3310- home — Foto: Reprodução/Carolina Ochsendorf

'Na minha época era melhor': 7 coisas dos celulares antigos que dão saudade

O TechTudo reuniu, em sete tópicos, as características de celulares antigos que deixaram saudade nos usuários. No índice a seguir, confira todos os assuntos que serão abordados ao longo desta matéria.

  1. A bateria durava muito
  2. Jogar o jogo da cobrinha
  3. Fechar o celular flip para encerrar uma chamada
  4. Ringtones nostálgicos
  5. A resistência era muito superior
  6. Os celulares eram menores
  7. A caixa vinha com fone e carregador

1. A bateria durava muito

Muitos sentem saudades dos celulares antigos devido à bateria, que durava mais que a dos aparelhos atuais — e, de fato, isso é verdade. Esse desempenho superior se deve a uma série de fatores que faziam com que a autonomia dos aparelhos fosse maior, como telas menores, baixa iluminação e ausência de aplicativos rodando em segundo plano. A bateria removível, que facilitava a troca em caso de defeito, também ajudava.

Além disso, os celulares do início dos anos 2000 não tinham tantas funcionalidades como os de hoje, já que seu uso era básico e focado na realização de ligações. Com os smartphones, em contrapartida, é possível realizar pagamentos, tirar fotos, usar uma série de aplicativos e muito mais. Dessa forma, é natural que, com a expansão das possibilidades de uso, os aparelhos mais modernos tenham uma autonomia energética menor se comparada à dos antigos.

 Reprodução/Unsplash/James Lewis Celular antigo com bateria removível — Foto: Reprodução/Unsplash/James Lewis

2. Jogar o jogo da cobrinha

O jogo da cobrinha, ou Snake Game, foi um clássico nos celulares da Nokia. Ele tinha uma gameplay simples: o jogador controlava uma cobra que precisava comer petiscos para crescer. A cada alimento consumido, a cobra aumentava de tamanho, o que tornava a movimentação mais desafiadora. O objetivo era se deslocar dentro dos limites da tela sem colidir com as bordas ou com o próprio corpo.

Caso o jogador batesse nas quinas do quadrado ou a cobra esbarrasse em seu próprio corpo, o jogo era encerrado. Vale ressaltar que o controle dos movimentos era feito pelo teclado físico do celular. Embora existam versões semelhantes disponíveis nas lojas de aplicativos para Android e iPhone (iOS), muitos jogadores ainda sentem falta da experiência original. Para eles, os novos apps não conseguem substituir a nostalgia de jogar em um celular antigo, usando as teclas físicas para controlar a cobra.

 Reprodução/Giphy

3. Fechar o celular flip para encerrar uma chamada

No início dos anos 2000, os celulares apresentavam designs variados, e um dos mais icônicos era o modelo dobrável, também conhecido como flip. Entre eles, o Motorola V3 se destacou, especialmente na versão rosa, que virou um verdadeiro acessório de moda e marcou presença na cultura pop, aparecendo em filmes e novelas como "Meninas Malvadas" e "Rebelde".

Com um design arrojado, o aparelho trazia uma tela externa para visualizar notificações e a hora, mas seu grande diferencial era a possibilidade de encerrar ligações simplesmente fechando o celular – um detalhe que reforçava seu charme e praticidade.

 Divulgação/Motorola Motorola RAZR V3 tinha versões em rosa e dourado — Foto: Divulgação/Motorola

Os toques de celular também marcaram época e ainda são lembrados com nostalgia. Nos anos 2000, o uso do modo silencioso não era tão comum, já que as ligações eram a principal forma de comunicação. Por isso, ringtones como “Nokia Tune”, “Hello Moto” e “Samsung Over Horizon” ficaram famosos.

Além dos toques padrão das fabricantes, a personalização também era um grande atrativo. Aplicativos como My Ringtone Maker permitiam extrair trechos de músicas favoritas para criar ringtones exclusivos. Sons famosos de produções audiovisuais também fizeram sucesso, como "Crazy Frog" (tema de Beverly Hills Cop) e "Mission Impossible Theme", do filme "Missão Impossível".

5. A resistência era muito superior

Naquela época, também havia os famosos celulares “tijolões”, conhecidos por sua estrutura extremamente resistente, capaz de suportar quedas sem grandes danos. Essa ultrarresistência se devia ao design compacto, à menor quantidade de componentes frágeis, como telas de vidro, e à construção robusta, focada na durabilidade.

Modelos como o Nokia 2280, Nokia 3310 e Nokia 1100 se tornaram lendários pela resistência, que, com a evolução dos smartphones, parece ter diminuído. Com o avanço da tecnologia, os celulares passaram a ter telas maiores e mais finas, além de componentes internos mais delicados, o que os tornou mais vulneráveis a impactos.

 Divulgação/Nokia Nokia 3310 foi lançado no ano 2000 — Foto: Divulgação/Nokia

No entanto, algumas fabricantes investem em soluções para aumentar a durabilidade dos aparelhos modernos. Tecnologias como Corning Gorilla Glass, que protege a tela contra riscos e quedas; certificações como IP68, que garantem resistência à água e poeira; e o investimento em estruturas reforçadas mostram que a busca por celulares resistentes continua, ainda que de forma diferente dos clássicos "tijolões".

6. Os celulares eram menores

Outra característica marcante dos celulares dos anos 2000 que ainda desperta saudade em alguns usuários é o tamanho compacto. Na época, os aparelhos eram fáceis de manusear e cabiam confortavelmente no bolso. No entanto, as tendências mudaram, e hoje os smartphones seguem um padrão de telas grandes, chegando a quase 7 polegadas.

Esse aumento de tamanho pode dificultar o uso, especialmente para quem tem mãos pequenas. Além disso, com telas maiores e mais frágeis, o uso de capinhas protetoras se tornou praticamente indispensável, o que torna os aparelhos ainda mais volumosos.

 Reprodução/Unsplash/Alexander Andrews Celular flip antigo, com tamanho compacto — Foto: Reprodução/Unsplash/Alexander Andrews

7. A caixa vinha com fone e carregador

Nos anos 2000, era comum que os celulares fossem acompanhados por um kit completo de acessórios na caixa, sem custo adicional. Os usuários recebiam não apenas o carregador, mas também fones de ouvido e, em alguns casos, até capinhas de proteção. Com o tempo, porém, essa prática foi sendo deixada de lado.

A mudança ganhou força em 2020, quando a Apple lançou o iPhone 12 sem carregador e fone de ouvido. Na época, a empresa justificou a decisão afirmando que muitos usuários já possuíam os acessórios de versões anteriores e que a remoção ajudaria a reduzir o impacto ambiental. No entanto, essa alteração trouxe custos adicionais para os consumidores, especialmente para novos clientes da marca.

 Divulgação/Motorola Algumas caixas de celulares vinham com capinha, fone de ouvido e carregador — Foto: Divulgação/Motorola

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